Não podemos negar que o momento atual brasileiro é muito desconfortável. Mais de 340 mil demissões, economia trincada, alta nos preços, e muita incerteza no ar. É desconfortável e tenso. Mas o que vem me chamando muito a atenção ultimamente é o comportamento que no geral, estamos criando em torno da tal da crise. Para falarmos sobre a situação atual, é importante separarmos a “crise” do “comportamento em crise”.

A crise é fato, mexe com diversos setores da economia, e gera problemas como os que já citei acima. Ok. Mas é do comportamento em crise que quero falar, e não da crise. 

A situação já é suficientemente desgastante para criarmos um cenário ainda pior. Temos que ter em mente que não existe estabilidade! Em algum momento, a instabilidade virá, seja por crise econômica interna, externa, política, social ou até mesmo por questões particulares e financeiras. Até o crescimento é prova de que não existe estabilidade. E temos duas opções quando estamos diante da crise como a que estamos enfrentando: entregar os pontos ou superá-la. 

Resumidamente, o comportamento em crise é externalizado através da revolta, reclamações, justificativas, medo de tomar decisões ousadas e atitudes esquivas. Quem conhece um pouquinho sobre comportamento humano, sabe que essas atitudes são típicas do padrão de pensamento autossabotador. Opa.. então, nasce dentro de nós? Sim, em relação a algo externo, como a crise, por exemplo. Até mesmo a forma de enxergá-la, de nomeá-la... o significado das coisas é dado por nós. Eu, por exemplo, prefiro chamar a crise de desafio econômico. Eu gosto de desafios e isso faz com que meu comportamento não entre em crise. Desafios nos tiram da zona de conforto, e sinto lhe informar, mas você só encontrará seu verdadeiro potencial agindo fora da sua zona de conforto. É “fora da caixa” que nos é possível criar, ter ideias novas, ou renovar ideais já tidas anteriormente... dentro da caixa nada nos é exigido, nada nos é desenvolvido também. O desafio econômico nos possibilita desenvolvimento pessoal, sim!! Quem passa por ele cresce pessoalmente, e quem quer fazer a diferença, crescerá também profissionalmente.

Mas os pés devem estar no chão. Aliás, os pés sempre devem estar no chão, agora não seria diferente. Sonho na cabeça, motivos emocionais no coração, mas os pés e mãos devem ser guiados pela razão, o plano de ação deve ser sempre muito bem estruturado, visão de futuro mais apurado do que nunca... são as dicas iniciais que gostaria de compartilhar.

Mas além de simples dicas, precisamos efetivamente de soluções. Sugiro:
1) Elimine as desculpas. Elas são mais constantes do que você imagina, portanto, observe-se.
2) Elimine reclamações. Elas não nos ajudam a resolver nada.
3) Seja grato pelo que você tem, pelo que você sabe, pelo que você faz. Tire o foco do que você não tem. É um complemento ao item 2.
4) Defina claramente o que você quer e um prazo compatível. Lembre-se: não existe sonho impossível, e sim prazos irreais.
5) Faça uma lista dos possíveis riscos. Sim, pé no chão!
6) Faça uma lista das suas habilidades que te ajudarão a lidar com os riscos.
7) Observe ao seu redor: pessoas, lugares, situações... encontre oportunidades.
8) Faça! Aja! E fora da caixa! Sim, mão na massa!
9) Mude a rota se necessário, mas chegue ao seu destino.
10) Esteja sempre preparado para instabilidade! Sempre!
11) Se não souber fazer isso sozinho conte com um coach, que possui as ferramentas ideias pra te levar onde você quer, extraindo de você, seu melhor potencial.

Deixe seus pés no chão e coloque a mão na massa!! Vamos desafiar o desafio econômico... e daqui algum tempo, olharemos para trás e nos orgulharemos de nossa trajetória.



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