A maioria das pessoas sabem exatamente onde querem chegar, mas apenas saber o caminho não fará com que cheguem lá. Enquanto trabalham para suprir suas necessidades básicas, sonham com o dia em que terão mais dinheiro para usufruir o que a vida tem de melhor, enquanto assistem a promoção de colegas de trabalho, sonham com o dia em que chegará a sua vez, enquanto estão imersas nos afazeres do cotidiano, sonham com o dia em que terão mais tempo para curtir a família e os amigos.
Ocorre que a maioria de nós se apega ao conforto que o estado atual proporciona e por mais desfavorável que este estado possa parecer, tendemos a sustentá-lo enquanto a dor vinculada a mudança for maior do que aquela vinculada em se permanecer como está.
Não se trata de uma dor física ou patológica, trata-se de uma dor ainda mais intensa e paralisante. A dor emocional, nutrida pelo medo do fracasso.
Um fato interessante é que este medo nem sempre tem um motivo aparente, as vezes é resultado de experiencias vividas por outras pessoas e que acabamos assumindo como nossas ou ainda, baseado em fatos ocorridos em situações especificas do passado que acabamos por achar que toda vez que passarmos por situações semelhantes teremos a mesma frustração e por isso preferimos evita-las.
Pare por um minuto e reflita, quantas vezes você teve a certeza de que deveria ter tomado uma decisão que mudaria a sua vida, mas que depois ponderar sobre as consequências que esta decisão lhe traria acabou procrastinando ou até mesmo desistindo de agir?
Não é difícil encontrar pessoas que se queixam do trabalho, do chefe, da equipe, dos clientes e até da “tia do café”, mas se submetem a esta “tortura” durante anos. Por quê? A resposta está na percepção da dor que a mudança poderá trazer. “E se eu tentar um novo emprego e não conseguir?”; “e se o novo chefe for ainda pior?”; “e se não houver uma tia do café?”.
“O Segredo do sucesso é aprender como usar a dor e o prazer, em vez de deixar que usem você. Se fizer isso, estará no controle de sua vida. Se não fizer, é a vida quem controlará você.”Anthony Robbins
Mudar implica em desapego, abrir mão daquilo que já se tem e partir para ação vislumbrando o prazer de longo prazo. E para agir é preciso reprogramar a sua percepção sobre esses dois sentimentos, vinculando dor a situação atual e prazer na situação esperada.
Utilizando o mesmo exemplo mencionado anteriormente, deve-se vincular dor ao fato de estar desperdiçando sua vida num trabalho que não lhe satisfaz e prazer em agir com o que se tem de melhor para conquistar um novo emprego que lhe proporcione realização profissional.
Mudar a forma de como você vincula dor e prazer aos diversos aspectos de sua vida pode melhorar drasticamente os seus resultados, experimente!
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