Lembrei-me de Steve Jobs – em seu famoso discurso na universidade de Stanford - EUA, ao anunciar que se encontrava com um raro câncer. Jobs disse:
“Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que desejam ir para o céu prefeririam não morrer para fazê-lo. Mas a morte é o destino comum a todos. Ninguém conseguiu escapar a ela. E é certo que seja assim, porque a morte talvez seja a maior invenção da vida. É o agente de mudanças da vida. Remove o velho e abre caminho para o novo. ”
Nossa velha maneira de pensar leva-nos a permanecer em nossas velhas atitudes. Diante da morte, nossos valores mudam, nossas prioridades mudam, nós mudamos. Percebi, então, a insensatez em viver no passado e numa mera expectativa improdutiva com respeito ao futuro. Preciso viver o presente, ou melhor, preciso aprender a viver o presente! E, para mim, isso é Coaching.
Estou muito satisfeito em participar da primeira etapa do curso Professional Coach Certification em Brasília. Iniciei o curso com uma visão pouco abrangente do que representa o método e, sem sombras de dúvidas, me surpreendi com tudo o que vi. Já nos primeiros momentos do curso, ao ver o que não é Coaching, fiquei admirado com a força que essas ferramentas têm em despertar a consciência necessária no coachee para a sua transformação HOJE, AGORA, em direção à alta performance.
Percebi que eu estava condicionado a uma crença de que, assim como no passado, eu preciso estar, por exemplo, motivado o suficiente para mover-me em direção à minha meta. Mas essa motivação nunca vinha. E, por estar vivendo no passado, eu nunca agia. Todos me falavam o que deveria fazer. Eu falava para os outros o que deveriam fazer. Mas eu mesmo não conseguia me mexer em direção a essa meta.
As ferramentas utilizadas no processo de Coaching aqui na SLAC ajudaram-me a ver, o que para alguns parecia tão óbvio, mas que para mim não era, que não precisava de motivação, pelo menos não daquela motivação que cheguei a experimentar no passado. E é perfeitamente razoável pensar assim, pois, a minha realidade atual é diferente da realidade passada.
Mas sobre isso falarei num próximo artigo.
Ah, com respeito ao meu pai. Ele passou por uma bateria de exames no hospital e será liberado em breve para descansar em casa!
Informamos que esse texto é de inteira responsabilidade do autor identificado abaixo.