Em minha trajetória como apoiadora no processo de desenvolvimento de pessoas, fico intrigada com o estado de paralisia que amarra as pessoas numa condição de vítima e sofredor eterno. É comum encontrar líderes e profissionais especialistas num discurso automático de desculpas elaboradas que tolhem qualquer tipo de iniciativa para terem uma vida ou carreira mais feliz e prazerosa.

Entendo – e você há de concordar – que nunca na história tivemos um tempo onde o ser humano foi colocado tão à prova como nos nossos dias. Tudo está mudando numa velocidade altíssima, a constante e rápida mudança das exigências em relação ao nosso papel na empresa, na família, na comunidade. E aí, como nós ficamos? O que tenho visto, na maioria das vezes, é uma atitude de “isso acontece só com os outros, ainda bem que não é comigo”, no que mais parece a de negar a realidade. Ou ainda, aqueles que reclamam, reclamam e reclamam mais um pouco ... e não saem deste ciclo vicioso. Ou seja, não saem do lugar e ... pior ainda, contaminam tudo o que está por perto.

Agora, vejo também muitos profissionais ágeis em buscar novas alternativas para dar conta das situações, que são inconformados e querem uma vida ou carreira mais prazerosa, mais feliz. Contagiam as pessoas que estão à volta por uma atitude positiva diante de mudanças, simplesmente porque sabem o que querem e estão numa trajetória de alcançar seus objetivos. E curtem esse caminho, desfrutando do percurso, das vivências e experiências.

A pergunta que faço agora para você é: em qual dos três cenários você se encaixa? O de se negar, o de reclamar ou o de agir? É uma escolha ... e aí, é se ter a consciência dessa escolha e assumir as responsabilidades pelas consequências dessa escolha.

Minha outra pergunta para você – a partir da consciência de sua escolha, quer enxergar um outro cenário? Quer ter outro tipo de sensação? Quer ter a sensação de ser o agente principal da ação, de ter o controle de sua trajetória?

Bom, isso é possível, mas dá trabalho! É necessário você sair da zona de “blindagem” e olhar fora da “bolha de pseudoproteção”. É necessário o esforço de buscar o autoconhecimento e utilizar suas fortalezas e forças – aquilo que você já tem a seu favor - para te impulsionar em direção a caminhos novos... a ousar, a agir.

A vida é isso ... soma de nossas opções ... e como lidar com os impactos dessas escolhas. Mais uma pergunta ... (você deve ter percebido como faço perguntas ...): você tem um objetivo definido? Sabe que estratégias utilizar para alcança-lo? Tem clareza de como se planejar para alcança-lo?

Pois bem, se você chegou até aqui lendo este texto, quero te dizer que a maioria das pessoas não consegue responder com objetividade a essas questões ... você é normal! Mas, à medida que algumas pessoas tem essa consciência, elas tomam a decisão de mudar o rumo das coisas e passar a ser o agente principal da ação.

Uma das ferramentas que podem te apoiar é o Coaching: metodologia que utiliza de perguntas eficazes, planejamento e estrutura para que o profissional defina as ações que deve tomar e vá mensurando os resultados para leva-lo ao seu objetivo.

Esse é um dos caminhos, mas a decisão está na sua mão, no seu controle ... é ter consciência da decisão e responsabilidade pelos impactos ... Espero que você possa olhar criticamente para sua carreira e sua vida e ousar tomar ações que o levem a uma satisfação e felicidade.

Um bom percurso para você!

"Coaching é uma relação de parceria que revela, liberta o potencial das pessoas de forma a maximizar o desempenho delas. É ajudá-las a aprender ao invés de ensinar algo a elas..." (Timothy Gallwey)



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