Dos setenta países, cuja língua oficial não é o inglês, que tiveram o nível deste idioma testado, nosso país caiu três posições ficando com o 41º lugar e atrás até da Argentina. Sendo o inglês a língua universal esta posição não é nada boa.

Na minha época de professor de inglês, percebi que o que mais desanimava os alunos é ter que repetir inúmeras vezes a mesma estruturas e palavras, até que depois de tanta prática, o conteúdo se interioriza tornando-se uma competência. A prática diária é outro fato que desanimava, pois quando me refiro a prática diária, estou incluindo os domingos e feriados. Muitos alunos chegam nas escolas achando que somente as aulas em sala serão suficientes para o domínio da língua estudada. Ao se deparar com os exercícios e a exigência do máximo de imersão possível no novo idioma, muitos desistem.

Vivemos hoje na geração Google, que quer tudo muito rápido. Mas há certas coisas que não há como se atingir em pouco tempo. Para terminar de ajudar, o povo ocidental tem menos paciência que o oriental, que consegue gastar horas fazendo a mesma atividade sem se estressar ou se entediar.

O processo de coaching é muito eficiente para quem precisa aprender um novo idioma e não consegue vencer a exigência da repetição e a prática diária. Sempre perguntei aos meus alunos, na primeira aula, o porquê de cada um estar ali. Quase todos justificavam a importância na vida profissional, melhoria no salário, exigência dos patrões, por obrigação dos pais e assim por diante. Já quando dava aula de japonês, as respostas da primeira aula eram completamente diferentes, pois todos que estavam ali era porque gostavam do idioma por causa do contato com a cultura, através de desenhos animados, jogos e novelas japonesas. Enquanto tinha muito trabalho com os alunos de inglês, os de japonês faziam o curso todo, sem falta, com as tarefas e práticas diárias, mesmo fazendo parte da geração sem paciência.

Dá para perceber que no primeiro idioma, os alunos olhavam apenas para o lado profissional, mais uma obrigação que prazer. Já no segundo, todos estavam por prazer. Sempre que meus alunos me expunham um motivo profissional, eu mostrava o lado legal do idioma para amenizar.

De fato, sabendo inglês, muitas portas se abrem profissionalmente falando, principalmente em tempos de crise. Motivar as pessoas que tinham que saber o idioma por pressão externa, por mais que levasse para o lado legal, a tensão do aluno ainda era muito grande e isso tirava a atenção,comprometendo seu rendimento em sala e prejudicando a assimilação do conteúdo, transformando cada aula em uma tortura.

O processo de coaching sempre agrega valores a meta do coachee dando foco e motivação para o mesmo, tudo isso utilizando o apoio de ferramentas científicas. Uma vez se conhecendo melhor, sabendo dos possíveis obstáculos e como lidar com eles, visualizando todos os ganhos, fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças, um caminho mais otimizado e eficaz surge diante do cliente, facilitando a sua caminhada até a fluência no novo idioma.

Em suma, mostrar ao público que o processo é um grande apoio para a obtenção de um segundo idioma é tão importante quanto escolher bem uma escola para aprendê-lo, pois desta forma o retorno do investimento será garantido, uma vez que o objetivo será atingido, já que valores e o autoconhecimento dará ao aluno o foco e a motivação para passar bem por todas as repetições e as práticas diárias.



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