Eis que estamos no século XXI onde a globalização já é fato, estamos conectados uns aos outros virtualmente e a presença das mulheres no mercado de trabalho é realidade estabelecida. Nós mulheres somos a maioria a se graduar em universidades, mas ainda é preciso indagar e entender por que ainda não conseguimos ser maioria a atingir o topo da hierarquia das organizações. Na matéria “Como a insegurança faz mulheres sabotarem a própria carreira”, que foi publicada no site da Exame.com em abril deste ano, foi abordado que as mulheres precisam ter certeza de que têm 100% das exigências para um cargo específico para considerarem galgar o próximo cargo, enquanto os homens já buscam o posto almejado quando detém 60% da competências necessárias.

Com isso, o sexo feminino detém somente 7% da direção das 150 Melhores Empresas para se trabalhar do Guia Você S.A. Em suma isso significa que os homens tendem a arriscar mais e são mais seguros quanto às competências profissionais.

Mais ação = mais poder

Não sou feminista, nem machista, porém ainda acho interessante ver que mesmo com a conquista de espaço no mercado de trabalho nós mulheres ainda somos minoria a comandar grandes organizações. Acredito que esse cenário pode e deve mudar. A marca Dudalina traz em seu slogan “Dudalina, mulheres que decidem”. O slogan é perfeito, pois parece que se vestirmos uma bonita camisa de algodão egípcio fará com que passemos a decidir. A imagem é sem dúvida importante e admito que gosto da marca, mas penso que decisões são tomadas a todo minuto e independente de fatores externos, precisamos fortalecer nosso interior e partir para ação.

Muitas vezes deixamos o medo nos paralisar e sabotamos nossa carreira e consequentemente nossos sonhos. Todas as pessoas, independente do sexo, se deparam ao longo da vida com situações parecidas, nas quais paralisar o medo ao invés de permitirmos que ele nos paralise, se faz necessário para tomarmos determinadas decisões. Para conseguirmos conquistar mais poder é preciso agir mais. O difícil é responder a uma simples pergunta: Como?

Para estudiosos da Programação Neurolinguística, a sabotagem acontece devido às neuroassociações que, em suma, são as associações de dor ou prazer que damos às mais diversas situações. Para pararmos de nos sabotar é preciso seguir os 3 passos abaixo:

1. Identifique o que você quer mudar e se comprometa. O comprometimento é primeiro passo e essencial para conquistar o que almeja

2. Ao invés de pensar no que você não quer, pense no que você pode ganhar com a mudança. É preciso encontrar prazer para que haja motivação para seguir em frente

3. Estabeleça ações diárias que podem, mesmo que sendo pequenas, te ajudar a alcançar seu objetivo. Um pouco de ação todos os dias é o que vai fazer você criar um novo hábito e com novos hábitos, seu cérebro passará a fazer novas neuroassociações. Domine sua mente ao invés de deixar que ela tome conta de você e de sua vida.

Apenas pensar positivo não adianta. É preciso agir.

Dedico esse texto a todas as mulheres. O poder está em cada uma de vocês.



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