Escrito por Sulivan França - 14 de Janeiro de 2014 A seguir, veremos um exemplo de mudança do pensamento “e se?”, para “e se? completo”. Robert Kegan é uma ótima fonte de exemplos das diferenças entre os modos de pensar nos diversos níveis. Em In Over Our Heads, por exemplo, ele comenta que muitos livros sobre gestão apontam diferenças nas abordagens dos empregados. Vamos ver duas delas no contexto do ambiente profissional: um empregado procura conhecer detalhes específicos relação a metas, critérios de realização, recompensa e avaliação; outro, porém, apesar de levar em consideração a visão do empregador, toma iniciativa de compreender as metas, planejar a realização e avaliar os resultados. [nggallery id=111] Segundo Kegan, o segundo empregado utiliza o pensamento “e se? completo”, o que não é uma habilidade adquirida, mas o resultado de um modo de ser – autonomia. No contexto do ambiente profissional, quando a equipe é formada por empregados “autônomos”, o papel do gerente muda muito. No contexto do coaching, o coach pode ajudar o coachee a desenvolver um modo de pensar autônomo, levando-o a assumir maior responsabilidade pelo padrão de seu emprego. Assim, em vez de prender-se a um papel que lhe foi imposto, ele desenvolve a si e à função que exerce. Isso favorece a mudança de “e se” para “e se? completo”, o indivíduo passa a agir com mais segurança, sem se deixar apanhar por estados emocionais indesejáveis. Quando um self administra internamente todos os outros selfs, existe uma área cuja importância aumenta. As nossas subpersonalidades ficam sujeitas ao comando de um self maior e mais abrangente. O indivíduo passa então a ver essas subpersonalidades, em vez de apenas passar de um estado para outro sem o senso de self coeso que existe acima e além desses estados. Quando um impulso emocional se apresenta, freqüentemente, o coach leva o coachee a “refletir” em vez de “agir”. Isto o leva a “estabilizar-se”, e produz também uma intensa liberdade interior em relação às subpersonalidades (que costumam aparecer como vozes internas ou emoções). Não fosse assim, elas “comandariam o espetáculo” por algum tempo, até que voltassem ao lugar de onde vieram. Martin Shervington, em Coaching Integral: além do desenvolvimento pessoal, editora Qualitymark, 2006. Sulivan França Atual Presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França é Master Coach Trainer por meio da International Association of Coaching Institutes, possui licenciamento individual conferido pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e credenciamento individual junto a International Association of Coaching (IAC) além de Master Trainer por meio da International Association Of NLP Institutes. Siga-me no GOOGLE+
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