Escrito por Sulivan França - 17 de Março de 2014 Mort Meyerson achava que sabia tudo o que tinha de saber sobre liderança. Afinal, ele havia tido um dos melhores professores, Ross Perot, e um histórico de muito sucesso ao transformar a EDS no portento que é hoje. Ele tinha suas prioridades bem definidas. O trabalho vinha em primeiro, segundo e terceiro lugar; a família, a comunidade e outras obrigações vinham depois, se sobrassem tempo e energia. Seu sistema de liderança funcionava. A EDS cresceu a uma velocidade espantosa e criou milhares de funcionários milionários. Ele havia encontrado o caminho da mina. O que poderia haver de melhor?
Havia alguns obstáculos no meio do caminho. Os funcionários frequentemente caíam como moscas por trabalharem setenta a oitenta horas por semana. Quase sempre “sobrava” para os clientes. O hiperfoco nos resultados de curto prazo geralmente prejudicava a organização no longo prazo. Entretanto, como o dinheiro continuava entrando e o preço das ações subindo, então era fácil ignorar esses probleminhas. 

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Quando Meyerson tornou-se CEO na Perot Systemns, constatou o impacto corrosivo da ênfase em lucros e perdas em detrimento de outros valores. Na edição de abril/maio de 1996 da Fast Company, ele escreveu que tudo que achava que sabia sobre liderança estava errado e então adotou uma nova estratégia de coach-líder. Ele envolveu as pessoas em um extenso processo de coleta de informações como coach, e não como executivo. 

Em vez de dizer-lhes o que fazer, ele os encorajava a olhar no espelho para si próprios e para os outros, em vez de olhar para ele como o líder. Somente quando parou de se meter o tempo todo, como fizera até então, é que conseguiu criar um ambiente de colaboração no qual as pessoas podiam ter sucesso através do trabalho em equipe.

Ele também ficou sabendo que precisa ser acessível. Meyerson respondia milhares de mensagens de e-mail por mês. Ele verificou que a ferramenta individual mais importante de que dispunha para romper com a velha organização e a velha filosofia era o e-mail. Através do e-mail ele conseguia participar instantaneamente em qualquer parte da organização.   

Marshall Goldsmith em Coaching: o exercício da liderança, editora Campus, 2003.
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