O modelo coaching começou a ser usado na década de 1960 nos Estados Unidos, e ao longo dos últimos trinta anos passou por diversas modernizações e importantes validações. Atualmente é utilizado por grandes organizações e indivíduos que buscam uma constante evolução, visando acompanhar o mercado global. 


O resultado desta expansão é devido a eficácia do processo, o que gerou um grande crescimento na demanda de coaches no mercado nacional.  Atualmente é comum conhecer organizações ou pessoas que tenham alcançado sucesso através do processo de coaching. Isso porque passou-se a ser observar a eficácia da metodologia. 


Inegável que o coaching entrou definitivamente para o mercado brasileiro, tanto no formato de coaching executivo, quanto no formato de coaching de carreira, coaching organizacional, “team coaching”, “leader coach” e coaching de vida. 


Diante de tal crescimento, tornou-se impossível ignorar a importância do coach para a sociedade e a necessidade de reconhecimento e regulamentação para o livre exercício da profissão.


A necessidade deste reconhecimento surgiu na Câmara dos Deputados em 2009, através da apresentação do Projeto de Lei n.º 5554, do Sr Capitão Assumção. Este Projeto de Lei acabou sendo arquivado em 2013 em razão do final da legislatura do deputado proponente, mas novamente em 2016 houve nova provocação parlamentar acerca do tema, desta vez por meio da apresentação de um requerimento para realização de audiência pública, pelo deputado Lincon Portela.


Em seu requerimento, o parlamentar disse reconhecer o constante e notório crescimento desta área profissional, e entender por oportuno a retomada do debate sobre o tema, motivo pelo qual apresentou e aprovou requerimento de realização de audiência pública para discutir o tema.


O processo de coaching continua ganhando novos adeptos, em ritmo acelerado, no Brasil e no mundo, o que se reflete no segmento de organizações, federações e associações por todo o globo. Diante disso, a sociedade não é mais capaz de ignorar a importância do coaching na sociedade civil e na sociedade empresarial, merecendo, portanto, receber a devida atenção, reconhecimento e valorização. 


E será exatamente através deste reconhecimento legítimo que as formações serão cada vez mais especializadas, resultando assim na maximização dos resultados do processo de coaching.


Acreditamos que não há mais como postergar a regulamentação legislativa no Brasil acerca da questão, uma vez que mais e mais pessoas se dispõe a ter suas vidas transformadas pelo processo de coaching.




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