Escrito por Sulivan França - 09 de Abril de 2014

Um projeto de pesquisa conduzido pela Andersem Consulting e assistido pela Keilty, Goldsmith & Company, “The Evolving Role of Executive Leadership”, revelou 14 categorias de aptidões essenciais para os líderes globais, enumeradas abaixo.

Com base nas experiências de mais de 120 líderes em todo o mundo, essas amplas rubricas traçam o perfil de 80 competências possuídas pelos líderes globais, as quais são de vital importância.

Liderança Global: A Próxima Geração

1. Pensam em termos globais

2. Antevêem a oportunidade

3. Criam uma visão compartilhada

4. Desenvolvem as pessoas e lhes conferem poder

5. Dão valor à diversidade cultural

6. Desenvolvem trabalho em equipe e parcerias

7. Acolhem a mudança

8. Demonstram conhecimento tecnológico

9. Incentivam os desafios construtivos

10. Asseguram-se da satisfação do cliente

11. Alcançam a vantagem competitiva

12. Demonstram domínio das aptidões pessoais

13. Compartilham a liderança

14. Vivenciam os valores

Veja Também: Perfil do Líder no Mundo Atual

Para se poder vislumbrar como um administrador de empresas poderia tornar-se um verdadeiro líder global do futuro, vale a pena ampliar a perspectiva e analisar brevemente o que significa ser um líder universal.

Para algumas pessoas, é preciso que um líder universal possua um mandado global. Nesse caso, pessoas como o secretário-geral das Nações Unidas ou o papa estariam habilitados.

Para outras, é preciso que um líder universal produza um impacto global. Os mais óbvios exemplos disso são líderes empresariais, tais como Bill Gates, da gigante tecnológica Microsoft, Anita Roddick, da Body Shop e Jürgen Schrempp, da Daimler-Chrysler.

Líderes Universais

A maioria das pessoas, entretanto, acredita que os líderes universais de importância capital, tais como clareza de visão, firmeza de propósitos, coragem em relação às próprias convicções e integridade moral, mesmo que o seu alcance e impacto não sejam necessariamente de âmbito global.

Líderes nacionais do presente e do passado, tais como Vaclav Havel, Golda Meir e Ronald Reagan, são freqüentemente mencionados sob esse aspecto. Líderes empresariais pouco convencionais como Ted Turner e Richard Branson também são freqüentemente citados. Nos lado humanitário, Madre Teresa e Aung San Suu Kyi (de Mianmar) são igualmente citadas.

Dadas essas visões divergentes sobre o que faz um líder ser universal, não é nada surpreendente a falta de consenso no estudo da liderança global, ou em qualquer outra circunstância, sobre como mensurar a eficácia de um líder global.

Num sentido mais estreito, o papa poderia ser julgado pelo aumento ou diminuição no número de seus seguidores em todo o mundo; Jack Welch (da General Eletric), pela retenção de funcionários, valorização dos acionistas e apoio do conselho de administração de sua empresa; e Vaclav Havel, pela duração do seu mandato.

Entretanto, essas aferições essencialmente quantitativas realmente tocam na questão da liderança global de qualidade? Em certo sentido sim, pois todas elas têm um elemento humano e democrático intrínseco.

Se um líder não se desempenha, com certeza perde credibilidade e apoio, provavelmente perderá o cargo e poderá até mesmo perder a vida. Por outro lado, esse tipo de avaliação corre o risco de reduzir a questão da liderança global eficaz a um concurso de popularidade de massa, explorado através da mídia cada vez mais sensacionalista.


Esse texto possui informações extraídas do livro de Marshall Goldsmith "Coaching: o exercício da liderança", editora Campus, 2003.

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