Escrito por Sulivan França - 11 de Fevereiro de 2014 No contexto do coaching, sugestões são ideias que se tem e creio serem apropriadas para a sua situação. Elas surgem na minha mente em razão da minha experiência, do meu intelecto, intuição ou imaginação. São eventualmente válidas e aceitáveis para o player. Assim como o feedback, o único problema é se posso apresentá-las para o player de forma a permitir-lhe uma verdadeira escolha de aceitá-las ou não. A questão da escolha pode ser influenciada por vários fatores: minha força no relacionamento, minha habilidade para exercer influência, o desejo do player de ser influenciado ou de não assumir a responsabilidade. Há uma complexidade aqui que nenhum número de palavras pode resolver, então vamos voltar ao que podemos fazer. As orientações não são diferentes daquelas do processo de dar feedback: . Sempre apresente sua sugestão como uma oferta: “Tenho uma sugestão, você gostaria de ouvi-la?”. . Depois de ouvir a sugestão, retorne à abordagem não diretiva: “Faz sentido para você?” ou “Identificamos várias sugestões – w, x, y e a que dei, z, Qual você acha mais interessante?”. [nggallery id=154]

Oferecer aconselhamento

Numa sessão de coaching, tenho alguns problemas com o ato de aconselhar. Isso parece sugerir que o player e o coach não vêem a situação sob o mesmo ponto de vista. Aconselhar sugere que o coach não foi muito útil ao player no estágio da realidade do modelo GROW. Quando dou conselhos, defendo meu ponto de vista, o que pode significar que parei de cuidar do aprendizado do player. Então, procuro aconselhar. Estou, é claro, apresentando uma interpretação mais restrita de conselho. Se você se encontrar na posição de aconselhar, as orientações são as mesmas de todas as vezes que se afasta do modo não diretivo. Ofereça e, se o aconselhamento for aceito, faça-o. Uma vez que tenha sido ouvido, retorne ao modo não diretivo para deixar ao player a escolha.

Oferecer instruções

Oferecer instruções algumas vezes é apropriado em sessões de coaching. Isso implica que há uma técnica ou abordagem que o coach conhece e o player não conseguiu descobrir, ou que tomaria mais tempo disponível do player para que ele conseguisse descobrir. Como um coach de tênis, conheço o jogo e as técnicas adequados de jogar. Na maior parte das vezes, esse conhecimento só atrapalhou o aprendizado do player. A seguir, enumero algumas ocasiões em que instruções podem ser apropriadas: . Quando o player está cansado. . Quando há pressão significativa de tempo. . Quando o player está aborrecido ou em pânico . Quando a técnica é complexa (e conhecida pelo coach). Se você der instruções, primeiro consiga a permissão para fazê-lo e então retorne ao modo não diretivo. Na minha experiência, em 99% das vezes recorri às instruções porque, como coach, já tinha me perdido na sessão ou perdido o interesse ou estava cansado demais. É claro que você pode ordenar que alguém faça algo. A pessoa pode simplesmente não fazer. Certas pessoas podem algumas vezes fazer o que você manda, mas isso é porque se renderam à sua autoridade ou não estão dispostas a desafiar seu direito de instruir, casos que não podemos chamar de sessões de coaching. Em poucas ocasiões, disse às pessoas o que fazer numa sessão de coaching, mas sempre com permissão explícita delas. Em geral, é sempre quando o player está tão sobrecarregado que precisa que alguém assuma o controle por um curto período. Isso é aceitável, desde que o player não se torne dependente do coach. Myles Downey, em Coaching Eficaz, editora CENGAGE Learning, 3ª edição, 2010. Sulivan França Atual Presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França é Master Coach Trainer por meio da International Association of Coaching Institutes, possui licenciamento individual conferido pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e credenciamento individual junto a International Association of Coaching (IAC) além de Master Trainer por meio da International Association Of NLP Institutes. Siga-me no GOOGLE+
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