Certa vez participei de uma palestra chamada empreendedorismo com propósito, pois, senti curiosidade em saber como seria esta nova modalidade que estava tomando conta da minha cidade.

Então, na metade do evento o palestrante após falar sobre sua história de empreendedorismo e sobre a busca incessante sobre o seu propósito de vida, ele me fez a seguinte pergunta: qual o seu propósito de vida? Hã? O quê? Como assim? Confesso que foi uma das perguntas mais difíceis para mim. Eu não sabia a resposta, e fiquei me sentido como se estivesse em um labirinto.

A partir daquele momento, resolvi descobrir qual era o meu propósito de vida, e vieram vários questionamentos, como: O que seria do mundo se eu não existisse? Por que eu existo? Qual a razão da minha existência? Eu faço o que gosto? Eu gosto do que eu faço? E assim foram dias e meses buscando o meu propósito.

E você já parou para pensar no seu? Ou melhor, você já sabe qual o seu propósito? O que te motiva a fazer o que faz?

Parece ser muito simples, mas esses questionamentos fazem grandes diferenças nas escolhas de nossas vidas pessoal e principalmente na profissional.

As pessoas vivem hoje em um mundo cheios de ocupações, muitos afazeres e muito trabalho, que não dá tempo para concluir parte das suas atividades rotineiras, e com certeza não tem tempo de parar para se questionar sobre essas simples perguntas, que parecem um tanto óbvias, mas que tem um grau de importância muito grande na vida de cada ser humano, e em tudo o que você faz no seu dia a dia.

Particularmente, demorei muito para compreender a respeito, e busquei respostas em coisas e lugares que não faziam nenhum sentido para mim. E resultou em situações diversas como novos questionamentos, frustrações, arrependimentos pelas escolhas erradas, enfim, nada fazia sentido para mim.

Essas perguntas vão além dos nossos objetivos, tem muito a ver com autoconhecimento, pois, é, você tem que se conhecer, saber o que gosta, o que te motiva, o que te deixa feliz, o que faz vibrar o seu coração e fazer seus olhos brilharem por estar no caminho certo.

Quantas vezes você faz algo que não gosta de fazer somente para agradar o outro?

Voltando um pouco para a infância até completar 18 anos, você brinca, sorri, é espontâneo, faz tudo o que gosta, sem se preocupar e se importar com o que os outros pensam, com as críticas se está errado ou não, e é feliz. Nesta fase está muito claro o que gosta, mas ainda não se dá conta disso.

Quando está na fase adulta, tudo fica diferente, na escolha da profissão, por exemplo, pode ser modelado pelos desejos externos, um deles é a influência da família, que podem nos seduzir na escolha da sua profissão, seja por questões pessoais, por status ou por querer que o herdeiro assuma os negócios da família. Também pode ser influenciado pela sociedade, pela profissão que está na moda, pela profissão que tem retornos financeiros imediato e alto... E por que não escolher o que gosta? É muito difícil?

Todos esses conflitos podem deixar esquecido a própria identidade, de quem é, do que quer, do que gosta, do que faz seu coração vibrar, e o torna uma pessoa infeliz, insatisfeita...Neste momento de busca, eu fiz o processo de Coaching, e foi aí que descobri o real sentido da minha existência. O Coaching me ajudou a descobrir não só o meu propósito como também outros potenciais que estavam adormecidos dentro de mim. Muitos recursos não estavam sendo utilizados de maneira adequada, alguns dos meus valores estavam adormecidos e percebi que sabia mais do que imaginava.

Nesta incansável busca pelo propósito, é necessário se redescobrir, buscar no seu íntimo o que realmente faz seus olhos brilharem, identificando qual caminho mais adequado para a carreira e para a vida, e nunca é tarde para iniciar esse processo.

Segundo MarkTwain, “Os dois dias mais importantes da nossa vida são: o dia que você nasceu e o dia em que finalmente descobre o porquê”. Enfim, descobri o meu propósito, e já sei o que faz meu coração vibrar. E você? O que faz seu coração vibrar?

No fundo, no fundo você sabe a resposta, só basta ter coragem de escutá-lo e seguir em frente.



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