Escrito por Sulivan França - 25 de Agosto de 2014 É controversa a questão de se os executivos ou diretores de uma organização realmente constituem uma equipe. O consultor organizacional realmente Jon Katzenbach, uma autoridade norte-americana em dinâmica de equipes de escalão superior, sustenta que “todos aqueles a quem um CEO se reporta diretamente só raramente constituem uma verdadeira equipe em funcionamento constante”. Nas palavras dele:
Invariavelmente, o CEO como líder isolado de um grupo cuja pertinência depende mais de posições formais do que de habilidades individuais, com propósitos e metas que não se distinguem dos propósitos e metas gerais da corporação, e cujos comportamentos são ativamente determinados por sua confiabilidade pessoal.[nggallery id=282]

Quer sejam um grupo ou uma equipe, porém os executivos necessitam em particular trabalhar em estreita parceria para produzir os resultados desejados para a organização. O coach de uma equipe de alto escalão precisa reconhecer a dinâmica diferenciada de seus processos de tomada de decisão e colaboração.

O coach também precisa de outro repertório de habilidades e conhecimentos relativos a governança corporativa e a processos estratégicos. Aqui, adentramos as águas turvas do quanto um coach precisa entender do ambiente corporativo e ser receptivo a ele, com suas circunstâncias e exigências sobre o coachee, e quanto precisa apenas ser coberto com o uso de boas técnicas de coaching. 

O feedback dos coachees diz, consistentemente, que o coach só é crível, nesse nível, se tiver experiência na observação de equipes de alto escalão e de diretores em ação. No trabalho com indivíduos, a natureza da necessidade de aprendizagem pode eventualmente estar focada em mudanças de comportamento, as quais podem ser abordadas sem referências à estratégia de negócios da empresa ou sua posição no mercado. Ao lidar com o alto escalão, no entanto, a estratégia e o pensamento estratégico são essenciais às questões que devem ser trabalhadas, assim como são indispensáveis pelo menos uma consciência básica dos princípios e práticas da governança corporativa.

Uma boa parte da minha atuação como coach de equipes de alto escalão tem girado em torno de estabelecer e perseguir um plano de desenvolvimento para a diretoria, aumentando a capacidade de seus integrantes de apresentar os resultados que os acionistas e a organização como um todo esperam deles. 
 
O ponto de partida – a pergunta inicial do coaching – é: “O que essa organização precisa realmente fazer para alcançar seus objetivos agora e no futuro?”. Com base nessa indagação, a conversa de coaching busca desenvolver a compreensão das competências e capacidades que a equipe espera e precisa ter no futuro, comparando com o que existe agora.  

David Clutterburck em Coaching Eficaz: Como orientar sua equipe para potencializar resultados

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