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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#014

No dia 22/05, Sulivan Fança e Nélson Sartori falaram sobre "Valores". Quais são os valores da sua vida? O que norteia as suas atitudes? Os valores estão ligados diretamente com as ações e metas da pessoa presentes no dia a dia de cada um. Como você trabalha seus valores hoje? Na "Dica do Professor" Nélson Sartori abordou o uso correto das aspas. E, para finalizar o programa o master coach Sulivan França lança perguntas para reflexão.

014 - Programa Acertar é Humano: de 22/05/2014

Programa Acertar é Humano (22/05/2014)

NÉLSON SARTORI e Suliva França

Tempo de áudio
26 minutos e 38 segundos
Legenda
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[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
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♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[SULIVAN] Bom dia, ouvinte mundial. Eu sou o Sulivan França. Estamos aqui, em mais uma quinta-feira, para apresentar o programa Acertar é Humano.

Não é isso, Nélson?

[NÉLSON] Isso aí, minha gente. Bom dia. Eu sou o Nélson Sartori.

Hoje nós vamos dar continuidade ao tema que nós começamos a trabalhar no nosso último programa, que foi o trabalho ligado à questão das crenças e valores.

Falamos sobre as crenças e hoje vamos falar sobre valores.

O que é um valor? O que é valioso? O que são valores dentro da concepção de vida do homem hoje em dia?

VALORES

[SULIVAN] Esse é um tema muito interessante e um ponto muito legal de falarmos porque os valores são coisas um tanto quanto subjetivas, mas que é extremamente importante que entendamos.

O que de fato valorizamos? O que de fato estamos valorizando, seja do ponto de vista pessoal, do ponto de vista profissional?

Nós temos os nossos valores, nós temos tudo aquilo que nós valorizamos e precisamos saber o que é isso.

[NÉLSON] E hoje em dia se confunde muito isso.

[SULIVAN] Existe uma confusão absurda. As pessoas muitas vezes não sabem quais são os seus valores norteadores.

Então nós precisamos entender o que verdadeiramente eu estou valorizando e o que faz a diferença na minha vida, seja, como eu já disse, do ponto de vista pessoal, seja do ponto de vista profissional.

Cabe, e é importante dizer que, quando nós falamos de valores, os nossos valores estão diretamente ligados às nossas metas.

Quem está nos ouvindo que nunca colocou uma meta e desistiu? Levanta o braço (cuidado com o teto do carro).

[NÉLSON] Às vezes esses nossos valores acabam sendo sabotadores importantes daquilo que temos como meta na nossa vida. Tanto pode ser um motivador quanto um sabotador.

[SULIVAN] E aí tem um ponto legal que eu costumo dizer. Ele é motivador em ambos os aspectos: ou ele te motiva a fazer ou ele te motiva a não fazer. Ele não vai deixar de ser motivador.

E quando nós estamos falando de valores, as pessoas vêm normalmente com aqueles chavões. A família é um valor, dignidade é um valor, lealdade, fé. Ok. Tudo isso é muito legal, mas tem outros valores também que muitas pessoas têm, esses valores muitas vezes norteiam o dia a dia dessas pessoas, norteiam essas ações, essas atitudes, mas a pessoa por ser politicamente correta, não quer assumir, por exemplo, os seus valores.

Você quer ver um valor que as pessoas têm um baita de um paradigma, Nélson? É dinheiro. As pessoas têm um baita de um paradigma, dizer que valoriza dinheiro. E eu costumo brincar e dizer o seguinte: “Não quer? Tem quem queira”.

[NÉLSON] Colocam um peso como se fosse uma coisa negativa, como se fosse algo sofrível ou então como se fosse a questão de uma perda de valores, ou seja, eu estou desviando das minhas metas de vida, porque eu estou me materializando demais e esqueci que faz parte da vida isso tudo. Está dentro da nossa concepção de vida, dinheiro faz parte, é necessário e não necessariamente um mal.

[SULIVAN] E as pessoas que têm normalmente esse paradigma e aí quando você abriu o programa de hoje você falou assim: “Hoje vamos falar sobre um tema que está relacionado ao nosso penúltimo programa, que foi sobre crenças”.

Muitas vezes esse paradigma com dinheiro vem, esse valor com dinheiro vem, essa necessidade de esconder que tem um valor o dinheiro, justamente porque o sujeito tem o paradigma, tem a crença de família. A mamãe dizia que quem tem muito dinheiro não é honesto, dinheiro não traz felicidade e aí esse paradigma se estende e faz com que o sujeito hoje, de certa forma, acabe camuflando esse seu valor dinheiro, escondendo isso para que as pessoas de repente não saibam porque ele entende que isso não é politicamente correto. O que é uma grande bobagem.

Tenha valor, assuma que tem o valor, porque as suas ações, ainda que você não assuma, as suas ações certamente estão te orientando para esse valor. E aí a importância de nós entendermos e muitas vezes assumirmos também que temos esse valor e que esse valor está presente no nosso dia a dia.

[NÉLSON] É impossível nós abandonarmos esse tipo de conceito. Até quando você falou agora que dinheiro não traz felicidade, daqui a pouco nós estamos invertendo tudo, ou seja, eu sou feliz porque eu sou infeliz. Como é esse paradigma? É porque você distorce, você transforma valor em crença, começa a acreditar em determinadas coisas e perde realmente o verdadeiro valor das coisas, ou seja, você não sabe lidar com aquilo que é importante para você e que na verdade hierarquicamente vai determinar qual é o seu próximo passo.

Nós colocamos os valores dentro de uma perspectiva de hierarquia, sabendo “Isso vale mais, isso vale menos”. Então isso começa a guiar aquilo que eu pretendo fazer quando entram as metas. Eu tenho uma meta determinada, essa meta está relacionada aos valores que eu tenho, de repente eu não caminho justamente porque os meus valores não são apropriados a ela.

[SULIVAN] Como aquilo que nós falamos, as nossas metas estão diretamente ligadas aos nossos valores e vice-versa. E aí nós perguntamos: “Ouvinte, quem aí nunca desistiu de uma meta? Levante a mão, cuidado com o teto do carro”. Então se você já desistiu e com certeza você já desistiu de alguma meta, é importante que você entenda que os nossos valores e as nossas metas precisam e devem andar lado a lado, eles não andam duelando, ou seja, se o meu valor não estiver compatível com a minha meta, se eles não estiverem alinhados, se para eu alcançar uma determinada meta que eu coloquei, eu vou ter de executar alguma determinada ação, praticar alguma determinada ação, que de alguma maneira fere o meu valor, certamente o meu valor vai predominar nesse momento e eu muitas vezes vou desistir da minha meta.

Então quando nós pensamos, quem já colocou uma meta e já desistiu, certamente podemos dizer que 80% dos casos desistiu por conta dos valores. Valor e meta não vão andar duelando e é importante que saibamos que se o seu valor não estiver compatível com a sua meta, ou vai mudar o seu valor ou vai mudar a sua meta.

Mas aí tem um caso interessante. O que normalmente as pessoas mudam, é a meta. Porque é mais fácil. Eu mudo a meta, deixo de ter a meta, às vezes caminhei 30, 40% do caminho, perdi tempo, não alcancei, está de certa forma me desmotivando, porque está indo contra um valor meu, eu desisto da meta e coloco outra meta que seja mais fácil de ser alcançada, ao invés de tentar entender qual foi o comportamento que fez com que startasse esse desejo, essa motivação e desistir. E está diretamente ligado a valores.

[NÉLSON] E aí que surge a frustração. Como os valores são ligados à cultura, a cultura do homem que gera determinados valores, quando começam a digladiar essas duas estruturas, ou seja, a minha meta, que é aquilo que eu quero, aquilo com que eu sonho, mas de repente eu sou bloqueado por valores que eu não considero, que eu não reavalio, vem a frustração, ou seja, existe um desequilíbrio.

É importante a pessoa poder avaliar esses valores e compreender. É uma questão de amadurecimento também. Precisa ser trabalhado para que tenha resultado e sucesso.

[SULIVAN] Quando nós falamos em trabalhar valores, esse é um dos pontos fundamentais que nós sempre fazemos dentro de um processo de coaching. Não dá para você trabalhar um processo de coaching sem você trabalhar duas coisas, dois pilares muito fortes. Primeiro, as crenças e depois os valores, mas desculpa. Só uma correção. Não necessariamente primeiro crenças, depois valores. Cada um na sua ordem, cada um no seu momento. Se eu estou falando que valor é a fonte da motivação das pessoas, nós precisamos entender o que verdadeiramente motiva o sujeito a alcançar aquela meta.

Quem aí que está nos ouvindo, que nunca esteve em um trabalho, estava empregado, satisfeito por estar empregado, satisfeito por ter onde ganhar o seu todo mês, mas de certa maneira não sentiu o mínimo de motivação necessária para que pudesse levantar de manhã e trabalhar. É simples nós entendermos se o teu trabalho te motiva ou não. Como você acorda hoje de manhã? Como você acordou hoje de manhã? “Nossa, vou ter de ir de novo porque tenho umas contas para pagar?”. Certamente o que você faz não te motiva mais.

Às vezes você pode pensar assim: “Espera aí, Sulivan. O que eu faço me motiva, o problema é o local”. Isso também há. Nós precisamos entender o que naquele local específico, onde você hoje está inserido, desenvolve a sua atividade profissional, tem, que de alguma maneira impacta e chega a te desmotivar.

Muitas vezes a tua desmotivação não é necessariamente com a atividade a qual você exerce, mas com as políticas que a organização na qual você atua impõe. Se a política de alguma maneira da organização vai contra os seus valores, certamente você pode, sim, se sentir desmotivado em acordar às 8 da manhã para trabalhar.

[NÉLSON] Uma das coisas que gera tudo isso e me veio agora um exemplo e para materializar isso para o nosso ouvinte, que é a questão do medo. O medo é um dos sabotadores bastante fortes, mas ele também tem uma relação de valor. Vamos entender como isso foi usado uma vez, até mesmo em nossa política.

Existe um exemplo que eu acho bastante interessante, que foi usado na segunda candidatura do presidente Lula no Brasil, em que houve um debate entre duas palavras que estabeleciam valores e que eram significativas, que foi na verdade toda a base da campanha dos dois. Eu lembro que na primeira estrutura, na primeira candidatura na verdade, não na segunda, a palavra de valor era mudança. Mudar foi a palavra chave de tudo que aconteceu. Eu lembro que o adversário trouxe uma palavra para poder combater tudo isso daí, que era medo.

Eu achei muito interessante porque vejam como se trabalhavam valores dentro desse contexto. Enquanto um buscava mudança, lógico, relacionada a crenças e a valores, porque ele estabelecia, ele acreditava que a mudança traria transformação na estrutura social. E aí os valores começaram a ser trabalhados dentro dessa concepção, ou seja, discurso político, a postura dos políticos.

Para combater tudo isso estrategicamente e habilidosamente, diga-se de passagem, foi levantada a questão do medo. Artistas apareciam na televisão e falavam sobre o medo e aquilo mexia significativamente. Então vejam como no nosso dia a dia, na nossa vida, esses elementos também são significativos.

Como nós incorporamos determinados discursos, esse discurso estabelece um valor, nós compramos um discurso alheio e a partir desse discurso alheio que nós falamos, os pais estabelecem valores, a sociedade estabelece valores, nós assumimos esses valores até mesmo político e de repente nós acabamos mudando uma postura porque nós compramos o valor dos outros.

[SULIVAN] Assumimos, acreditamos, adotamos como verdades absolutas e passamos a valorizar. Eu costumo dizer que hoje em dia, não só do ponto de vista pessoal, mas principalmente do ponto de vista corporativo, uma coisa que nós observamos ás vezes acontece algo dentro de uma empresa e a primeira vez que acontece as pessoas falam: ”Nossa, aconteceu”. Aí aquela mesma coisa na semana seguinte se repete. Aí as pessoas já não fazem mais aquela cara de espanto. Aí elas falam: “Nossa, aconteceu de novo”. Aí acontece a terceira vez e elas falam: “É comum”. Aí acontece a quarta, aí é normal. Quando acontece a quinta, aí eles já incorporam na política da empresa, faz parte da política da empresa, se estabelece o paradigma e o mais interessante as pessoas começam a valorizar aquilo.

[NÉLSON] Sim. Sempre foi assim, porque vamos mudar agora.

[SULIVAN] E aí muitas vezes quando você, gestor, assume uma determinada posição, você tem um trabalho danado para lidar com essas questões: aconteceu, foi surpresa; aconteceu, não foi surpresa; aconteceu, passou a ser comum; o ser comum, passou a ser normal; o normal sempre acontece e se tornou correto.

É o incomum, o improvável que se torna normal, que depois se torna correto. Isso acontece. Acontece muito. Do que você acredita, do que você valoriza hoje, o que não é tão comum ou que não é tão normal, o que você continua privilegiando ou continua valorizando e que de alguma maneira está te impedindo de alcançar os seus objetivos ou metas. Acho que cabe essa reflexão, embora ainda não estejamos falando da pergunta do coaching, o minuto do coaching, mas cabe essa reflexão para os nossos ouvintes pensar um pouquinho sobre o que tem te impedido de alcançar os teus objetivos.

[NÉLSON] E buscar, principalmente, como desconstruir isso tudo. Porque isso foi construído. Como você desconstrói? Você precisa de ferramentas que sejam eficientes para que possa ser orientado a reavaliar essas estruturas. Muitas vezes nós não conseguimos fazer isso sozinho, não é, Sulivan?

[SULIVAN] Eu costumo dizer que o profissional de coaching é aquele profissional que vai te fazer pensar sobre aquilo que você jamais pensaria sozinho. É um olhar externo sobre uma determinada situação, mas cabe também dizer que é um olhar externo sem dar palpite na sua vida. É um olhar externo que vai fazer perguntas para que você de alguma maneira entenda ou de alguma forma consiga compreender o que você está vivendo nesse momento.

O processo de coaching é muito efetivo, principalmente em trabalho com essas questões tanto de valores quanto de crenças. Importante dizer que os valores não precisamos necessariamente. A crença nós fazemos uma desconstrução. Os valores nós não precisamos necessariamente fazer a desconstrução.

Eu costumo dizer que é muito mais proveitoso e muito mais valioso no processo de coaching, você fazer um alinhamento de valores. Porque o que nós percebemos são valores desalinhados.

[NÉLSON] Colocamos alguns valores acima e que são importantes, não devem ser transformados, porém, eles precisam estar alinhados em uma hierarquia e perceber que esse não é o valor que deve guiar determinada atitude para que eu atinja a minha meta.

[SULIVAN] Você quer ver um ponto interessante, Nélson? Valor é sempre um tema polêmico. Mas quando nós trouxemos isso dentro da própria formação em coaching, o que nós fizemos na Sociedade Latino Americana de Coaching, quando nós trouxemos o tema Valores e valor é trabalhado durante um dia inteirinho praticamente, das 9 às 19. Dada a importância de valores, um exemplo que eu dou, que as pessoas chocam com esse exemplo, não tem nada de errado o sujeito ter o valor dinheiro acima do valor família. Aí tem gente que fala: “Como assim? Eu vou ter primeiro o valor dinheiro e depois o valor família? Isso não é politicamente correto, isso não é aceitável”.

Você quer ver um exemplo. Vamos imaginar o seguinte. O sujeito está empregado e ele tem uma renda de 50 mil reais por mês.

[NÉLSON] Nosso caso.

[SULIVAN] Olha que renda. Caso do Evaldo.

[NÉLSON] Caso do Evaldo.

[SULIVAN] Cinquenta mil reais por mês, olha que situação curiosa. Esse sujeito tem um valor família muito forte, tudo que ele ganha ele dá para a família. Filho vai para Disney três vezes por ano, Evaldo. É o caso do teu filho. Três vezes por ano. Tua filha, três vezes por ano vai para a Disney. Tecnologia tem de tudo em casa. O sujeito investe, vamos chamar de investimento e não de gasto. O sujeito investe tudo o que ele ganha em lazer, em tudo o que ele pode oferecer de melhor para a família.

[NÉLSON] O mais novo já mastigou três tablets.

[SULIVAN] Exatamente. Então é mais ou menos assim. Ele ganha 50 gasta 55. Está sempre no vermelho. E um belo dia ele perde esse emprego. Automaticamente ele pode colocar em primeiro lugar o valor dinheiro e sair em busca disso, com a meta de buscar esse dinheiro, mas com o intuito de satisfazer o valor família que é um valor muito forte.

[NÉLSON] Até mesmo porque ele precisa aprender a administrar esse universo dele agora.

[SULIVAN] Perfeitamente. Agora, momentaneamente ele pode ter colocado o valor dinheiro na frente do valor família. Isso não significa que ele deixou de valorizar a família, isso não significa que ele deixou de dar importância à família, isso significa que ele criou uma hierarquia agora, com uma questão de prioridades, para que essas prioridades norteiem as suas ações. Não tem nada de errado nisso.

Então é importante nós sabermos qual é o nosso valor hoje, o que está sendo primordial. Se você tiver esse entendimento, eu posso lhe dizer que facilita muito o teu caminho até o alcance dos teus objetivos.

[NÉLSON] Um dos problemas maiores, é porque isso parece resultado de uma alto reflexão. Só que quem disse que alto reflexão ou nós estamos preparados o tempo inteiro para gerenciar as nossas próprias dificuldades. Para isso existem profissionais, que trabalham essas relações e podem orientar, como você falou, não uma orientação direta, mas sim através desse questionamento dirigido, fazer com que nós possamos buscar essa relação de valores e compreender o que nesse momento é prioridade, porque eu tenho de reorganizar essas minhas prioridades. Nesse momento eu preciso rever esses valores para poder realinhá-los para atingir minha meta. Minha meta foi atingida, meu valores não precisam cair, mas eles podem ser novamente alinhados.

[SULIVAN] E fica o recado para os nossos ouvintes. Você que de alguma maneira está se sentindo desmotivado, você que está se sentindo meio “bola murcha”, não é, Nélson?

[NÉLSON] É o Evaldo.

[SULIVAN] Não está tão empolgado para o desenvolver, para o desempenhar de sua atividade, pense. É importante entrar em um processo de reflexão, mas mais do que entrar em um processo de reflexão, é fazer um trabalho sério, para que esse alinhamento de valores aconteça. É importante que você entenda, é importante que você saiba hierarquizar os valores, entender o que fundamentalmente hoje te motiva, o que está diretamente ligado às suas metas, o que não está diretamente ligado com as suas metas, se não está diretamente ligado às suas metas, não tem porque fazer parte, mas nós precisamos entrar e é importante que entremos em processo de conscientização, o entendimento do que são os nossos valores.

Você tocou em um ponto interessante, porque muita gente acha assim: “Faz um processo de reflexão que nós entendemos”. E nós precisamos tomar um cuidado muito grande quando nós falamos em fazer processo de reflexão e entender porque muitas vezes o teu processo de reflexão e é uma coisa que eu comento sempre como os nossos alunos é o seguinte: primeiro, o teu cérebro não sabe diferenciar o real do imaginário, ele não sabe. Se você pensar agora, você vai viver emoções como se você estivesse vivendo a situação agora, por pior que ela seja.

O cuidado que nós temos com essa questão de reflexão é se você se aprofundar demais em um processo reflexivo, esse processo reflexivo startar estados emocionais negativos, você pode entrar num emocional negativo, que não vai ser nada benéfico para o teu processo de descoberta, para o teu processo de desenvolvimento, daí a importância de você ter um trabalho respaldado por um profissional, que está habilitado para te apoiar nesse processo de redescoberta.

Então muito cuidado com as emoções sejam elas positivas ou negativas, junto com esse trabalho de alinhamento de valores e entendimento de crença, enquadramento de crença, porque tudo isso é fundamental e é isso que faz a diferença para o alcance da sua meta e para o alcance dos teus objetivos.

Lembrando que 2014 está só na metade ainda e nós temos muita coisa para fazer até o final desse ano maravilhoso, que começou de forma espetacular para nós, mas que também tem aí a nossa Copa do Mundo, daqui vinte e poucos dias e muita coisa para acontecer. Vamos eleger presidente, governadores e por aí vai.

[NÉLSON] Essas coisas não são desvinculadas.

[SULIVAN] De jeito nenhum.

[NÉLSON] Não esqueça que os valores vão ser trabalhados, crenças serão levantadas e muita manipulação vem aí pela frente.

[SULIVAN] Não só vão, como já estão sendo.

[NÉLSON] E há coisas que nós não temos condições de trabalhar assim no ar.

[SULIVAN] Exatamente.

[NÉLSON] Todo mundo vai ter de trabalhar em conjunto.

[SULIVAN] É isso aí, ouvinte. Esse foi o programa de hoje e agora nós vamos entrar naquele momento que é o momento que nós sempre aprendemos alguma coisa. O momento da dica do professor.

Qual a dica de hoje, Nélson?

DICA DO PROFESSOR

[NÉLSON] A dica de hoje está ligada à algumas expressões que nós até falamos e a hora que nós vamos usar, nós acabamos cometendo alguns erros. São as aspas.

O pessoal ouve muito falar: “Eu digo isso daqui, mas entre aspas”. Vamos entender direitinho como funciona realmente esse universo de aspas.

[SULIVAN] Então vamos lá. Abre aspas.

[NÉLSON] Abrindo aspas. As aspas funcionam na verdade como o registro de um elemento externo, ou seja, é algo de fora que eu estou trazendo. Então o exemplo mais claro quanto a isso é quando você vai apresentar uma fala ou uma palavra que está fora daquele contexto ou fora daquela expressão.

Eu vou trabalhar uma ironia, ela vem entre aspas. Elas faz parte, mas é clara a ironia. Então eu coloco essa palavra fora desse contexto entre aspas. Uma palavra que foge àquela linguagem como, por exemplo, uma estrutura mais humorística, vai uma piada, uma ironia, eu coloco entre aspas.

Uma das coisas que o pessoal confunde muito é quando diz respeito à palavras estrangeiras. As pessoas vão escrever uma palavra estrangeira e colocam entre aspas. Vamos entender uma coisa. As aspas só devem ser utilizadas para registrar uma palavra estrangeira quando essa palavra tiver uma versão em português. Por exemplo, se você vai escreve “hot dog” ao invés de escrever cachorro quente, então “hot dog” tem de vir entre aspas. Isso daí é importante.

Agora, por exemplo, você vai escrever Habeas Corpus, em latim. Veja, não existe uma tradução que estabeleça realmente o sentido da palavra, principalmente dentro do universo jurídico. Habeas Corpus é a liberdade do corpo. Ninguém está entrando com o documento para você ter o direito de andar pelado na rua. Isso daí tem um valor jurídico e um significado próprio. Isso significa que você não deve colocar entre aspas.

Para finalizar. Tupi-Guarani não é palavra estrangeira, faz parte da nossa língua e nunca deve ser colocado entre aspas.

Então bastante cuidado com isso que você faz para que você não cometa “erros muito fortes”, entre aspas.

[SULIVAN] Fecha aspas.

[NÉLSON] Fecha aspas. E agora com vocês, logicamente, a segunda parte do nosso programa que é o Minuto do Coaching, com o nosso profissional Sulivan França.

MINUTO DO COACHING

[SULIVAN] Uma pergunta para o nosso ouvinte refletir hoje, é uma pergunta justamente sobre o nosso tema. O que você tem valorizado nos últimos tempos que não tem contribuído em nada para o alcance dos seus objetivos? E o que você ainda não valorizou que se passar a valorizar a partir de hoje vai fazer muita diferença na sua vida e vai te aproximar das suas realizações e dos seus objetivos?

Esse foi mais um programa Acertar é Humano. Vamos deixar o nosso site aqui. Lembrando que a partir da semana que vem, o professor Nélson vai começar a responder as perguntas dos nossos ouvintes. Temos um caminhão de perguntas, Nélson.

[NÉLSON] Ótimo. O pessoal está mandando muito. Eu vou começar a responder essas perguntas agora.

[SULIVAN] Toda semana chega pergunta pelo site, nós estamos recebendo lá, estamos separando as perguntas. Porque tem muita pergunta que é repetida também.

Então o pessoal da assessoria está fazendo essa organização lá. Um grande abraço para a Milaine, que nos ajuda tanto na assessoria do site, nas redes sociais também. O Nélson vai começar a responder essas perguntas a partir da semana que vem.

Acesse nosso site. Teve alguma dúvida de português? Vai lá www.acertarehumano.com.br. Deixa a tua dúvida lá no nosso formulário de contato. Acesse as nossas redes sociais, Instagran, Facebook, Twiter, tem os próprios vídeos do programa.

Quem quiser conhecer as vozes que estão por trás do Acertar é Humano, lembrando que o mais velho é o Nélson.

[NÉLSON] Sim. E o Sulivan é aquele que não tem cabelo branco.

[SULIVAN] É o mais cabeludo.

[NÉLSON] É o que tem mais cabelo oculto.

[SULIVAN] Então quem quiser conhecer as vozes do Acertar é Humano, acesse nosso site www.acertarehumano.com.br.

Nos encontramos na próxima quinta-feira, às 7 da manhã.

Grande abraço a todos.

[NÉLSON] Eu deixo também o meu site para quem quiser entrar em contato é www.sartoriprofessores.com.br.

Um abraço a todos e até a próxima semana, ouvintes.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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#004

Neste programa foi abordado o tema sobre as gerações: baby boomers,Y, X e Z e os diferentes comportamentos de cada uma dessas gerações. Sulivan França e Nélson Sartori ainda comentam o relacionamento entre as pessoas de diferentes gerações dentro do contexto corporativo e no relacionamento entre pais e filhos. No momento “Dica do Professor” Nélson Sartori fala sobre o cuidado ao usar a palavra “onde”. E por fim, o Master Coch Sulivan França lança no Minuto do Coaching uma questão para reflexão.

003 - Programa Acertar é Humano: de 06/03/2014

#003

No programa do dia 06/03 Sulivan França e Nélson Sartori falaram sobre o universo da Comunicação Empresarial no ambiente corporativo e sobre a importância do domínio da Língua Portuguesa para o sucesso das relações pessoais e comerciais. O Professor Nélson Sartori ilustrou os problemas com a Língua portuguesa com a sua tradicional charge no momento da dica do professor e o Master Coach Sulivan França lançou mais uma vez seu desafio com questões poderosas no Minuto do Coaching.

002 - Programa Acertar é Humano: de 27/02/2014

#002

Nesse programa, Sulivan França e Nélson Sartori abordam a questão sobre o conceito de o que é e o que não é coaching. São mostrados os 3 pilares básicos desse trabalho e além de ilustrações das diferentes formas de atuação do profissional do coachig.

001 - Programa Acertar é Humano: de 20/02/2014

#001

No momento da dica do professor, foi apresentada a questão do comum no uso equivocado da preposição “para”. O programa terminou com a proposta ao ouvinte de duas questões de avaliação pessoal dentro da dinâmica do “life coaching”.

De segunda a sexta
9:00 - 18:00

0800 885 5604

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