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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#001

No momento da dica do professor, foi apresentada a questão do comum no uso equivocado da preposição “para”. O programa terminou com a proposta ao ouvinte de duas questões de avaliação pessoal dentro da dinâmica do “life coaching”.

001 - Programa Acertar é Humano: de 20/02/2014

Programa Acertar é Humano (20/02/2014)

Nélson Sartori e Suliva França

Tempo de áudio
26 minutos e 10 segundos
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♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[SULIVAN] Bom dia a todos. Eu sou o Sulivan França.

Junto com o Nélson Sartori, vamos conversar com você, ouvinte Mundial, todas as quintas-feiras, a partir das 07 horas da manhã.

Vamos apresentar aqui o nosso amigo, Nélson Sartori.

[NÉLSON] Olá, minha gente. Eu sou o professor Nélson Sartori.

Venho falar a vocês sobre a riqueza da nossa língua e como o emprego competente dessas ferramentas de linguagem pode alavancar o sucesso das relações sociais, comerciais e empresariais dentro de um foco positivo no trabalho do coaching.

[SULIVAN] Durante o nosso programa, vamos, como o Nelson disse, dar dicas. Vamos ter o um momento, que é a Dica do Professor, para falarmos sobre a nossa tão magnífica Língua Portuguesa e vamos falar das pegadinhas que muitas vezes existem na nossa fala, na nossa escrita.

O Nélson vai navegar muito bem por esse universo aí.

Por outro lado, vamos falar sempre do processo de coaching, sobre essa metodologia que tem cada dia ganhado mais espaço, tanto no meio corporativo quanto em questões pessoais também.

Também vamos falar de temas diversos. Vamos falar sobre assuntos do dia a dia, vamos falar sobre temas do nosso cotidiano.

Sempre falando com bom humor e adotando a postura coaching, pensando sempre com foco na solução.

[SULIVAN] Vamos falar sobre um tema que está sendo muito debatido, muito discutido, muito falado na mídia, só que vamos, de certa maneira, buscar olhar para os ganhos que esse tema vai acabar trazendo para nós e para o nosso país.

Esse tema tão debatido é a Copa do Mundo.

COPA DO MUNDO

[SULIVAN] Eu tenho falado muito sobre Copa do Mundo.

[NÉLSON] É importante que deixemos de lado quando falamos sobre esse tipo de tema, principalmente sobre esse gosto ruim que todo mundo coloca em tudo que é novo, não é, verdade?

Sempre falando sobre isso sem perder o foco, sem se deixar levar pela paixão de torcedor e ao mesmo tempo sem se deixar levar pelo negativismo, ou seja, um trabalho forte em cima da visão positiva daquilo que podemos retirar desse tipo de tema.

[SULIVAN] Não falaremos aqui necessariamente das perdas que a Copa do Mundo pode trazer, mas vamos trazer um olhar positivo em cima dessa questão Copa do Mundo, que é tão falada.

Esse tema já foi tão falado nos últimos três anos que já se tornou piada.

[NÉLSON] Virou jargão.

[SULIVAN] Tem até música, não é?

[NÉLSON] Tudo.

[SULIVAN] Imagina na Copa.

[NÉLSON] Sim.

[SULIVAN] Tem de tudo.

Vamos olhar para esse tema Copa do Mundo e ver quais são os ganhos que essa Copa do Mundo pode trazer para o Brasil e para nós brasileiros de forma geral.

[NÉLSON] Algumas coisas podem ser pontuadas, principalmente positivas.

Vamos começar falando sobre elas.

Primeira. É importante sabermos que a chegada da Copa do Mundo, a vinda e o desenvolvimento deste evento vai desenvolver o setor hoteleiro e turístico nacional com bastante eficiência. Isso não pode ser colocado de lado.

[SULIVAN] Aí você tocou em um tópico complicado agora, que é o setor hoteleiro.

Se observarmos os grandes eventos que quando acontecem aqui em São Paulo, essa grande metrópole, veremos que normalmente temos um apagão no setor hoteleiro.

O exemplo da Fórmula 1.

Quando a Fórmula 1 acontece aqui em São Paulo, naquele final de semana é praticamente impossível você conseguir uma vaga em algum hotel aqui em São Paulo.

Tem muita gente que pode pensar: "Imagina! Isso é um absurdo.".

Digo para vocês por experiência dos últimos três anos: é muito complicado conseguir uma reserva em um hotel em São Paulo em um final de Copa do Mundo e grandes eventos, como tivemos há pouco tempo o show da Madonna.

Então temos um apagão nesse sentido.

Pelo o que podemos ver, a Copa do Mundo, olhando positivamente, pode trazer um retorno nesse sentido.

[NÉLSON] São Paulo nunca foi um foco turístico voltado às atrações naturais, mas sim por sua atração cultural. Isso pode ser um incentivo positivo até para o desenvolvimento dessas novas relações comerciais e esportivas que virão a partir dali.

Outro ponto interessante é a injeção de capital estrangeiro oriundo desse trabalho com turismo. Muita gente vem trazendo o dinheiro para cá. Isso vai desenvolver, vai ampliar bem o trabalho com a parte comercial, muito desenvolvimento de emprego. Isso é uma coisa que tem de ser levada em consideração.

[SULIVAN] É importante você tocar nisso porque aí fazemos menção até agora ao título do nosso programa, que é Acertar é Humano.

Já que foi feita a Copa, já que a Copa vai acontecer e de certa forma não temos mais como voltar atrás, como podemos olhar para essa solução de forma positiva?

Olhando de forma positiva, temos as questões dos hotéis –vamos enriquecer de certa forma desse lado o setor hoteleiro – e temos a questão da injeção de capital estrangeiro agora.

Agora, como podemos reverter de certa maneira esse capital estrangeiro para a saúde, que é o que tantas pessoas pedem, ou até para o transporte coletivo, como tantas pessoas pedem?

Então vamos olhar para essa situação Copa do Mundo com foco na solução?

[NÉLSON] Um dos pontos negativos levantados principalmente nos debates contra esse tipo de estrutura é o desvio de recursos necessários para a melhoria da infraestrutura nacional.

Isso justamente pode fazer o trabalho de reversão.

Pode ser revertido como bônus dos investimentos feitos? Quanto isso pode reverter?

Temos de ter esse pensamento justamente com o foco positivo.

Falar assim: "Eu só vou perder?".

Será que não é importante saber que eu tenho de fazer um investimento positivo agora para que isso me traga um retorno?

O momento pode não ter sido mais oportuno, só que ele se torna oportuno a partir do momento em que ele pode ser uma grande oportunidade de ser revertido em benefício para a própria população.

[SULIVAN] Perfeitamente, Nélson.

E como nós brasileiros podemos dar o exemplo nesse período de Copa do Mundo e podemos mostrar com certeza que podemos fazer bonito na Copa do Mundo. Não só a nossa seleção (agora falando um pouquinho como torcedor) vai fazer bonito mas nós também, povo brasileiro.

Vamos fazer bonito. Vamos tratar e recepcionar quem aqui estiver de forma educada, de forma amorosa, de forma harmoniosa, que é isso que tanto o povo brasileiro sabe fazer. E vamos colher bons frutos certamente dessa Copa do Mundo.

Outro tema muito debatido, muito falado dentro da Copa do Mundo é: o que vamos fazer com esses estádios depois que passar a Copa do Mundo?

Nós temos o exemplo da Copa da África, que alguns estádios tiveram de ser demolidos depois da Copa do Mundo.

[NÉLSON] Os chamados elefantes brancos.

[SULIVAN] Exatamente.

Será que nós aqui no Brasil, por mais que sejamos um país futebolístico, será que não corremos um risco de termos esses famosos elefantes brancos depois, que acabarão por ficar sem utilização?

Eu acho que isso muito difícil, mas muito comenta-se sobre isso.

[NÉLSON] Isso vai muito da criatividade e da boa vontade dos investidores.

Por exemplo, da mesma maneira que os nossos aeroportos estão sendo revigorados, passados para concessionárias para que eles possam administrar e melhor gerenciar essa estrutura, o que impede que esses espaços, que são os estádios para os eventos da Copa do Mundo, sejam posteriormente revertidos em espaços culturais, em que os próprios investidores da iniciativa privada poderão trabalhar com concessões, trazendo maiores shows, eventos esportivos?

Nós podemos transformar o país em um foco de trabalho dentro dessa área, ou seja, amplificar o trabalho com a proposição esportiva, trazendo mais shows etc. Se temos mais espaço para isso, podemos fazer com que esses supostos elefantes brancos se tornem uma ferramenta positiva de investimento no país e de crescimento também para cada uma das regiões, crescer tanto o esporte quanto a cultura.

[SULIVAN] Você tocou em um ponto interessante.

Hoje, quando falamos no Brasil de grandes shows, como tivemos show da Madonna, que até já citei anteriormente, e tantos outros cantores famosos, normalmente internacionais, normalmente tem um foco as apresentações desses cantores entre Rio e São Paulo.

O que eu observo que é, com esses novos estádios e o Brasil sendo um país tão grande, podemos ter cantores não fazendo turnê pela América Latina, mas fazendo turnê quem sabe pelo Brasil. A nossa dimensão geográfica pode fazer com que uma Madonna, por exemplo, faça um show em São Paulo, um em Brasília, um no Rio, um em Porto Alegre.

Sem dúvida alguma existe uma circulação financeira no próprio estado, isso estimula gastos e investimentos de outras maneiras também.

Então a Copa do Mundo pode trazer sim excelentes resultados.

E o que mais a Copa do Mundo nos traz?

[NÉLSON] Um aprendizado muito grande.

Algumas estruturas terão de ser reorganizadas.

As questões de estratégia de segurança urbana. É lógico que uma reorganização de segurança ou de policiamento vai ter de ser refeita, principalmente nos centros em que os eventos estiverem acontecendo. Isso já nos ensina a trabalhar, quando for necessário, uma mobilização de trabalho de segurança maior. Esse treinamento, esse aperfeiçoamento é positivo.

Outra coisa importante: a mobilidade urbana.

Hoje temos um problema bastante sério em relação à mobilidade, como o transporte urbano, o próprio transporte das pessoas. Com esse evento e essa super colocação pessoal, as pessoas sendo colocadas aqui nessas grandes capitais, é importante que a própria estrutura e a infraestrutura dos estados se adapte a isso. Então é mais um aprendizado.

E efetivamente os bônus que serão gerados para nós serão importantes porque fica-se com o aprendizado e fica-se como retorno do investimento feito, ou seja, a melhoria do transporte, a melhoria das relações e das vias, a melhoria de trabalho com os horários de trem, metrô: tudo aquilo que pode servir à mobilização.

O problema que temos hoje está sendo focado de maneira positiva dentro de uma solução de problema da Copa. E isso volta para nós, mais uma vez, nós acertando na busca da solução dos problemas.

[SULIVAN] Por falar em acertar, o programa Acertar é Humano traz para você o tema tão polêmico Copa do Mundo, adotando uma postura coaching.

E esse é o nosso trabalho, é isso que vamos fazer aqui a cada semana, a cada programa, tocando em assuntos que muitas vezes são polêmicos e estão sendo debatidos de uma forma totalmente focada no problema, adotando a postura do coach, trazendo sempre com foco na solução.

Esse foi o papo Copa do Mundo.

[NÉLSON] Hoje foi o papo Copa do Mundo.

Temos também agora uma nova temática para trabalhar com você, agora focando e mostrando um pouquinho mais essa estrutura do trabalho do coaching, vamos falar um pouco sobre liderança.

Sulivan, o que você diz para a gente a respeito desse tema importante que é a gestão de um líder dentro de uma estrutura empresarial?

[SULIVAN] A gestão de um líder dentro do meio empresarial.

Falamos da Copa do Mundo e vamos apelar também para que os nossos gestores públicos façam bom uso desse evento que vai acontecer no Brasil.

Mas falando no nosso papo de liderança hoje, vamos falar sobre as transições que os líderes muitas vezes passam dentro das organizações ou as transições que os colaboradores passam até chegar em cargos de liderança.

Muitas vezes, nos nossos cursos de liderança, comentamos bastante sobre isso.

Eu sempre faço uma pergunta para os líderes assim: "Todos vocês aqui no programa em algum momento sonharam em ser líderes?". Posso dizer para você que praticamente 100% da sala levanta a mão. Então eu falo: "Pois bem. Quando os deuses querem nos punir, eles realizam nossos desejos.".

Claro que isso é uma brincadeira, mas observamos que existe aquele desejo daquele colaborador que não tem uma equipe e que está em uma função que costumamos dizer que faz a gestão de si.

Dentro da gestão de si, há três pontos específicos que ele tem de cumprir.

Se o gestor demanda uma determinada atividade, o colaborador tem de entregar com pontualidade, tem de entregar um conteúdo consistente e tem de entregar com qualidade e confiabilidade.

Muitas vezes o sujeito, quando fazendo a gestão de si, faz isso muito bem: pontualidade, conteúdo, qualidade e confiabilidade.

Essa entrega dentro desses quatro pilares de uma forma muito bem-feita faz com que esse colaborador seja muitas vezes promovido para um seguinte estágio.

Então é aquela brincadeira que entramos sobre quando os deuses querem nos punir.

[NÉLSON] Agora eu sou líder. O que eu faço? Agora eu não estou mais sozinho, eu tenho uma equipe que precisa ser liderada por mim. Eu mereci chegar a isso, mas como eu administro um grupo, uma equipe de trabalho?

[SULIVAN] Essa é a grande questão.

O sujeito saiu da gestão de si e agora parte para um patamar em que ele vai fazer a gestão de outros.

Só que o mais curioso disso é em um aspecto sob o ponto de vista comportamental.

O sujeito sai da gestão de si, passa para o patamar superior, que é a gestão de outros, mas continua fazendo a gestão de si. Ele não se desprende do paradigma da gestão de si.

Precisamos entender que, quando passamos a fazer a gestão de outros, temos de começar a aprovar algumas mudanças e passar o tempo individual fazendo uma maior gestão do tempo e com um ponto de vista mais estratégico.

É isso que muitos líderes, quando assumem uma equipe, acabam não se dando conta, de que precisam se desprender um pouquinho da gestão de outros.

[NÉLSON] Aquilo que me trouxe até a essa posição não necessariamente é aquilo de que eu preciso hoje para continuar administrando. Os fatores positivos que me levaram à promoção podem não ser efetivos para que agora essa nova função de liderança seja colocada em prática. Eu tenho um aprendizado agora.

[SULIVAN] É justamente aí que entra o processo de coaching, para fazer essa desconstrução de paradigma do líder. O processo de coaching vem para apoiar os líderes nesse processo de desenvolvimento, em se desprenderem daquele ponto de fazerem a gestão de si e começarem a fazer a gestão de outros, que é um grande desafio, esse tema liderança.

Para complicar ainda um pouquinho mais.

Um belo dia, esse cara deixa de fazer a gestão de outros e é promovido novamente. Ele agora vai fazer gestão de gestores.

[NÉLSON] Mais um golpe positivo na vida dele.

[SULIVAN] Ele sonhou por isso. Ele olhava para o gestor dele e falava: "Eu quero chegar ao lugar desse cara.". E agora ele chegou.

Então ele tem de fazer com que o recado dele chegue lá àquele sujeito que faz a gestão de si através do gestor de pessoas porque ele agora é gestor de gestores. E ser líder de líderes é um grande desafio.

[NÉLSON] Uma responsabilidade nova, um novo trabalho.

[SULIVAN] Um novo trabalho, uma responsabilidade nova.

O mais curioso de tudo isso é que o sujeito chegou à gestão de gestores, mas ele ainda está preso à gestão de si.

Hoje graças a deus estamos em grandes empresas, trabalhando com processo de coaching, fazendo desenvolvimento de líderes.

Costumo ouvir muito dos gestores quando chegam à posição de gestor de gestores aquele sentimento de chegar ao final do dia e dizer: "Nossa! Eu não fiz nada hoje. Eu passei o dia inteiro só participando de reuniões e respondendo a e-mails.". Eu falo: "Mas que curioso. Esse é o seu papel.".

Então o sujeito ainda não se desprendeu da gestão de si e está preso totalmente na gestão de si. Ele não consegue pensar de maneira estratégica, ele não consegue pensar que agora ele é gestor de gestores e faz parte de um plano estratégico em que ele certamente tem de trabalhar alguns tópicos, como política, ter boas relações dentro das corporações e tem de seguir a basicamente cinco pilares.

Ele tem de dar foco para a rotina dele.

E a rotina dele mudou, não é mais fazer a gestão de si, a rotina dele é sim agora muitas vezes responder a e-mails, participar de reuniões estratégicas e ser aquele líder, por ser gestor de gestores e líder de líderes, que olha sempre para oportunidades, tem de buscar novas oportunidades.

[NÉLSON] Como ele vai se reeducar nisso?

[SULIVAN] Exatamente!

É aí que entramos novamente no processo de coaching, tanto as sessões de coaching individual quanto os processos de team coaching, enquanto os próprios programas de liderança, que depois vamos dar algumas dicas de excelentes programas de liderança. (Eu sou meio suspeito para falar, né? Eu sou um dos professores desses programas de liderança).

Nós vamos falar até do nosso MBA, que é o MBA em gestão empresarial e coaching, que traz uma bagagem muito importante para o líder dentro desse aspecto.

Outro pilar que o líder tem de olhar é esse pilar do desenvolvimento, seja por sessões individuais, pelo programa de liderança.

Ele também tem de trabalhar uma parte muito importante, que é a motivação da equipe dele, como ele vai trabalhar o desenvolvimento da sua equipe, olhar para o desenvolvimento dele mas também olhar para o desenvolvimento da equipe.

Por último, um ponto importante no nosso dia a dia, que é relação.

Qual é a relação?

Como ele está lidando com as pessoas, com seus pares, com seus superiores e principalmente com seus gestores, que agora fazem a gestão de pessoas – lembrando que ele é gestor de gestores?

Muitas vezes essa transição pela qual o líder vai passando é um grande desafio para os líderes de hoje.

[NÉLSON] Além da estrutura emocional pela qual ele passa, ele tem de saber administrar e se reeducar em toda essa relação, em toda essa estrutura.

É bem interessante.

[SULIVAN] Perfeitamente.

Esse foi o nosso papo de liderança do dia de hoje.

Agora, um outro bloco do nosso programa é a Dica do Professor.

Com vocês, o professor Nélson, que vai dar algumas dicas da nossa rica Língua Portuguesa.

Muita gente fala assim: "Nossa! Como a Língua Portuguesa é complicada.".

Como o nosso programa não olha com foco no problema, olhamos sempre com foco na solução, vamos dizer que a nossa Língua Portuguesa é rica.

[NÉLSON] Maravilhosa.

[SULIVAN] Por ser rica, você vai nos dar uma dica.

Fiquem ligados. Sempre aprendemos.

Vai a dica do professor Nélson.

DICAS DO PROFESSOR

[NÉLSON] Coisas do cotidiano que muitas vezes não percebemos o quanto pode representar um erro dentro do processo de comunicação.

Quando falamos, quando estamos presentes diante da pessoa, é bastante comum que os gestos ofereçam informações complementares.

Mas vejam só. Muitas vezes o nosso trabalho está ligado a uma projeção daquilo que falamos e, quando vamos escrever, o resultado é que registramos erros que não podem ser revertidos.

Vamos pegar um exemplo prático disso.

Imagine estar em uma situação corporativa, dentro de uma reunião de vendas no departamento de vendas. O gerente vai anunciar a um de seus colaboradores uma possibilidade nova de progresso profissional.

Ele chega e simplesmente fala assim para o seu colaborador:

— Roberto, na próxima semana, você irá para o Cairo a fim de estudar os novos conceitos de vendas desenvolvidos por nossos parceiros no continente africano. O que acha disso?

Imediatamente, o nosso amigo Roberto responde o seguinte:

— Eu não sei, senhor Pedro. Não conheço a região e não sei a família concordará com essa mudança radical de vida. Eles podem não gostar do lugar.

Percebam que a proposta feita pelo patrão assustou o colaborador. Assustou por causa da radicalidade da proposta.

[SULIVAN] Também não é para menos, né? Ir para o Cairo?

[NÉLSON] Ué! Ele está se mudando definitivamente; isso é difícil de administrar.

Estranho também imaginar que o nosso amigo Roberto tenha entendido diante à proposta do chefe que ele deve fazer uma mudança radical.

Será que foi a compreensão do Roberto que estava errada?

Não, o problema estava justamente na mensagem passada pelo gerente a ele.

Ele empregou um termo simples, mas que altera completamente a estrutura.

[SULIVAN] Olha que interessante.

Muita gente deve estar ouvindo essa historinha e deve estar pensando assim: "Onde está o erro na comunicação nessa estrutura de linguagem?".

E aí vem a dica do professor Nélson.

[NÉLSON] É uma partícula simples.

Vamos observar qual foi o conflito que fez com que ele achasse que ia ter de se mudar definitivamente para o Cairo, enquanto o chefe só queria que ele fosse fazer um estudo das novas perspectivas de venda.

Lembre-se da frase inicial falada pelo gerente do departamento.

Ele disse:

— Roberto, na próxima semana, você irá PARA o Cairo.

Olha esse PARA que foi colocado na nossa na nossa frase.

Qual o probleminha dela?

Pessoal, a preposição "para" empregada nessa estrutura, quando trabalha um sentido de destino, dá uma ideia definitiva.

Ou seja, se ele vai PARA o Cairo. Esse "para" introduz uma ideia de finalidade, final, ou seja, ele está se mudando, está deixando o seu país e indo agora para o continente africano.

Essa perspectiva que o assusta.

Mas não era essa a proposta feita inicialmente pelo gerente. Ele queria que ele fosse fazer um estudo.

Então como ele deveria corrigir?

Retirando esse "para".

Ao invés de dizer:

— Roberto, na próxima semana, você irá PARA o Cairo.

ele deveria dizer:

— Roberto, na próxima semana, você irá AO Cairo.

Vamos ver a diferença básica disso tudo?

Pessoal, quem vai (olha o verbo "ir") PARA, vai e fica, não volta nunca mais. Quem vai A, vai e volta.

Então é importante termos esse tipo de conceito.

Quando você quiser mandar alguém a algum lugar, saiba muito bem se você quer que ele fique ou se quer que ele volte. Muitas vezes, você quer que alguém vá e não volte mais, você manda ele A, sendo que deveria ter mandado PARA.

Aí fica na criatividade de vocês completar toda essa frase.

Essa é a nossa dica.

Preposição "para" dá a ideia definitiva, preposição "a", você vai, mas pode voltar.

[SULIVAN] Está aí a dica do professor Nelson.

Se pensarmos dessa maneira, com o primeiro tema que trabalhamos no programa, fica o nosso minuto do coaching, que vamos fazer agora para você que de repente tem uma meta ou um objetivo, para finalizar o nosso programa, duas perguntas para que você pense ao longo da semana sobre sua meta ou objetivo.

MINUTO DO COACHING

[SULIVAN] Fica aí a pergunta do coaching.

SE VOCÊ JÁ TIVESSE ALCANÇADO ESSE OBJETIVO QUE VOCÊ TEM COMO META, O QUE SERIA DIFERENTE NA SUA VIDA NOS PRÓXIMOS DIAS?

Mais uma pergunta para você refletir até a próxima quinta-feira.

COMO FAZER ESSA ALTERAÇÃO AFETAR OUTRAS ÁREAS DA SUA VIDA?

Pense sobre isso.

Aqui finalizamos mais uma vez o programa Acertar é Humano.

Grande abraço e até a próxima quinta-feira.

[NÉLSON] Até a próxima quinta-feira.

Abraço a todos.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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