Até o mais ateu dos ateus haverá de convir comigo que Jesus foi alguém que fez história. Alguém que dividiu o calendário de boa parte do mundo, a partir da própria existência deve ter feito algo bastante notório, e ninguém pode negar isto, não é verdade?

Sendo assim, desenvolvi este material respeitando todos os públicos, independente de religião, já que abordarei aqui o Jesus humano, uma análise científica a partir do seu comportamento devidamente fundamentado sob as bases teóricas de William Moulton Marston, disponível no livro “As emoções das pessoas normais”, publicado originalmente em 1928 e traduzido para o português em 2014.

Este cientista criou o DiSC, o acrônimo comumente utilizado por profissionais de recursos e desenvolvimento humanos, que define os 4 perfis comportamentais básicos e sobre os quais trago abaixo suas principais características:

Dominância: um perfil explosivo, cheio de atitude e proatividade. É um líder nato e influência pelo seu resultado e eficiência. Tem uma forma prática e fria de lidar com as situações e pessoas. Para ele, o feito é melhor que o perfeito;

Influência: um forte comunicador sociável. Lidera pela influência e se motiva pela alegria e diversão. É alguém de fala alta e com boa entonação vocal, que inspira pessoas por um ideal. Para ele o perfeito só é atingido se o processo for bem divertido;

Estabilidade: é um grande mediador de conflitos, um diplomata nato. Foge de situações de embate e aparentemente tímido gosta de permanecer nos bastidores das situações. Para ele o perfeito é atingido se todos estiverem bem, sãos e salvos e ele não estiver debaixo de nenhum holofote;

Constância: é alguém totalmente focado em detalhes, pronto para analisar qualquer situação a partir de fatos devidamente comprovados. Com tendência perfeccionista se apega a pormenores e por isto tem entregas mais lentas. Para ele o perfeito é melhor que o feito.

E eu poderia passar mais de uma hora descrevendo cada um dos perfis, mas para o que se destina, bastam estas poucas características, pois quero ser breve e respeitar o seu tempo, meu caro leitor.

De forma geral, todos nós, meros mortais ou não, possuímos um perfil comportamental que se sobressai e os outros perfis nos complementam.   

É interessante frisar que Marston criou esta teoria objetivando o aumento da eficiência, partindo-se do pressuposto que quando eu me conheço e conheço o outro, eu tenho a oportunidade de me adaptar ao ambiente e as situações de forma que eu consiga melhores resultados nestas interações.

De acordo com o último relatório divulgado pela Pew Research Center, atualmente, o planeta possui 31,7% de sua população professando a fé cristã, o que a torna a principal religião com 2,18 bilhões de seguidores. 

Em apenas 3 anos de trabalho, o filho do carpinteiro José desenvolveu um trabalho na terra que o tornou o líder mais influente da época e isso perdura há mais de 2mil anos!? Isso é ou não uma referência a ser observada de eficiência e produtividade?

O que podemos aprender com ele para nos tornarmos mais eficientes?

Foi isto que me levou a fazer este estudo. Como profissional de desenvolvimento humano busquei em Jesus um norte de comportamento para os dias atuais e produzi um estudo completo a respeito de Jesus que virei a compartilhar com vocês nas minhas próximas postagens.

Se você gostou deste assunto siga-me nesta viagem ao comportamento de Jesus que servirá para você como um prático guia de autoconhecimento e de norte de comportamento que melhorará a sua eficiência e seus resultados na carreira e na vida. 


Informamos que esse texto é de inteira responsabilidade do autor identificado abaixo.