Uma frase interessante está a circular pela Internet: “Vai. E, se tiver medo, vai com medo mesmo”. Quando empreendemos, geralmente assumimos um grande risco. Além disso, lutamos contra todo tipo de força contrária. Recebemos poucos incentivos.

Em geral, as pessoas chamam empreendedores iniciantes de loucos porque não conseguem (ou fingem não conseguir) entender por que alguém abandona uma determinada segurança para tentar algo que não sabe se vai dar certo. Trata-se de uma situação bem comum.

Com o perdão da palavra, concordo que é um saco viver períodos de instabilidade. No entanto, quando fazemos isso para obter um grande feito, para criar um futuro diferente e promissor, nós igualamos nosso pensamento ao de mestres que “se jogaram” e obtiveram êxito.

Flávio Augusto da Silva, autor de “Geração de Valor”, é um deles. Entre outros pensamentos importantes, ele afirma que a estabilidade não existe. Se, por exemplo, ocorrer uma grande ruptura no país ou houver uma guerra, nem os concursados se salvam.

É algo parecido com o que disse Steve Jobs, fundador da Apple, naquele famoso discurso de formatura: “Nós já estamos nus. Não há razão para não seguir o nosso coração”. O arrependimento pode ser grande ao percebermos que o tempo passou e não tentamos.

É possível que você esteja a refletir no seguinte sentido: “Ok. Todo esse discurso é muito bonito, mas e se tudo der errado mesmo? Será vergonhoso admitir a derrota!”. Para falar bem a verdade, muitos não começam justamente porque enxergam essa possibilidade.

O interessante no empreendedorismo é que o sonho só acaba quando você decide que acabou. Essa era uma opinião que eu já tinha e que foi reforçada por dois filmes biográficos a que assisti: “Walt antes de Mickey” e “Magia além das palavras”.

“Walt antes de Mickey” mostra o início da carreira de Walt Disney. Em determinado momento, o criador do camundongo mais famoso do mundo precisa procurar comida no lixo para se alimentar. Isso quando já era desenhista e havia produzido trabalhos importantes.

Já “Magia além das palavras” relata a trajetória de J. K. Rowling, autora de “Harry Potter”. Ela teve que largar o marido e, de repente, se viu sem um tostão e com uma filha para criar. Precisou recorrer a um programa de assistência do governo para ter o que comer.

Hoje, a fortuna de J. K. Rowling é estimada em mais de 1 bilhão de dólares. Para incentivar quem deseja obter sucesso, ela mandou novos livros que escreveu para editoras que haviam recusado o original do bruxinho. Enviou com outro nome, claro. Foi recusada novamente.



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