Sabemos que o ser humano é controlado por 2 níveis de motivação básica: ou ele está buscando o prazer ou fugindo da dor. Muitas das atividades que realizamos em nosso cotidiano estão associadas a uma ou outra força.

Vou lhes contar algo que fez uma tremenda diferença na minha vida pessoal e profissional: eu associei prazer ao ato de aprender. Por favor, preste atenção nessa palavra: associação.

No fim da minha infância e início da minha adolescência, percebi um padrão muito comum em meus amigos: quando suas mães os obrigavam a sentar para estudar, era aquele “Deus nos acuda”. Era chinelo voando, promessas de castigos intermináveis, choro quase convulsivo. O mais incrível disso era que quando minha mãe me procurava para me colocar para estudar, lá estava eu sentado para poder aprender alguma coisa diferente e - aqui está a chave da questão - poder passar o que eu havia aprendido para as pessoas. Eu percebi que tinha muito prazer em ler uma revista ou um livro e reunir os meus pais na mesa do jantar da nossa casa para poder falar para eles sobre o que eu havia entendido de determinado assunto.

Mas eu nunca fui um nerd, um CDF ou um garoto prodígio. Longe disso. Bem longe disso! Soltei pipa, joguei bola, brinquei de pique-esconde, ralei dedão no asfalto! Porém o que foi determinante para minha vida como um todo foi a maneira como meu cérebro associou o estudo ao prazer. Mas de que forma meu cérebro começou a fazer essa “leitura”? Por que eu era diferente da maioria das crianças?

É aqui vem a grande chave da questão: fui percebendo que o ato de aprender algo me dava a oportunidade de ensinar e de ajudar às pessoas que estavam à minha volta. E isso fazia que meu nível de satisfação fosse na Estratosfera. E até hoje eu consigo explicar bem sobre essa camada da atmosfera, pois minha avó foi uma das minhas primeiras “alunas” de Ciências :o)

Alguns anos depois comecei a perceber que aquilo que eu ensinava ganhava uma importância ainda maior para mim: eu ajudava as pessoas a melhorarem suas vidas. E foi nesse momento que descobri o grau máximo do prazer. Assim encontrei a grande missão da minha vida aqui neste plano.

É bem verdade que não há nada de extraordinário nesse processo. Eu apenas “ensinei” para o meu cérebro que todas as vezes que nós aprendêssemos algo novo, algo diferente, tínhamos a possibilidade de levar esse conhecimento à frente, melhorando a vida das pessoas e isso nos dava um prazer sem limites. Mas, e as associações negativas, Alex? Elas também moldam o destino das pessoas? Sim, mas isso é um assunto para o próximo artigo. Fiquem na paz! Contem comigo! Grande abraço!



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