O advento de técnicas e ferramentas para o exercício da Administração Pública beneficia à continuidade da prestação de serviços, a motivação dos servidores e agregação dos gestores.

Observando alguns estudos realizados com organizações de países com uma economia mais desenvolvida, onde estão instituindo estratégias de melhoria de gestão, defendem que existe um conjunto universal de práticas que elevarão os padrões de desempenho. Isso nos revela que a execução de novas estratégias de melhoria de gestão tendem a ter maior prioridade tanto no setor industrial quanto na administração pública.

Sugestões de mudanças surgem de todos os lados e de todas as formas, no entanto, vale perceber que nas instituições de caráter regional, suas mudanças não podem ser assimiladas em instituições de caráter metropolitano, e visse versa, uma vez que há diversos fatores influenciadores, sendo a cultura e sua diversidade social os principais. Assim, enquanto uma está voltada para gestão de urbanização e metrópole, a outra está voltada para fortalecimento e desenvolvimento social, isto é, ambas almejam o sucesso, mas em escalas singulares.

Importante pensar que inúmeras concentrações urbanas existentes Brasil à fora, apontam para um debate sobre as formas de gestão que articulem os municípios e atores sociais visando uma melhor configuração político-administrativo. Este é o desafio.

Torna-se portanto, um desafio para a gestão pública pelas limitações existentes. A primeira delas é a esfacelação governamental do regime federativo brasileiro, que atua com até três níveis de governo, dependendo da região, e que nem sempre mantém relações harmoniosas entre si, pois facilmente percebe-se as disputas político-partidárias que regridem e prejudicam ao interesse local. Outra limitação pode ser a dissipação dos órgãos responsáveis pelo planejamento e execução das funções públicas, sem uma saudável articulação, criando uma desenfreada disputa de poder e, quando existente, um planejamento ineficiente.

Não se pode negar a necessidade de planejamento e investimento para implantar uma gestão capaz de estabelecer recursos e instaurar processos que solucionem os problemas existentes e de natureza diversa, criando uma nova mentalidade de administração.

Para tanto, o processo de coaching junto aos gestores pode auxiliá-los a ter novas perspectivas de atuação e gerenciamento da coisa pública. O coach dará o poder para que o gestor produza, e que sua intenções se transformem em ações que, por sua vez, se traduzem em resultados.

É de uma importância ímpar conhecer, planejar estrategicamente, agir e praticar um programa de coaching de gestão pública, uma vez que tendo noção e importância do processo, o gestor e demais líderes saberão a hora de fazer mudanças e ou inovações, assim como preparar toda a instituição para novos desafios.

O processo de coaching surge por meio do entendimento de que a gestão de órgãos e entidades públicos pode e deve ser excelente, inclusive ser comparada com padrões internacionais de qualidade em gestão pública. Desse modo, a eficiência e a eficácia serão tão positivas quanto à capacidade que terão de produzir mais e melhores resultados para o cidadão, isto é, gerando um impacto na melhoria da qualidade de vida e na geração do bem comum.

Gestão pública inteligente não é privilégio de países de primeiro mundo. O conhecimento está disponível e acessível para oferecer ferramentas como o coaching, e este processo tanto potencializa os gestores como melhora, de forma explícita, a gestão pública.



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