Escrito por Sulivan França - 06 de Dezembro de 2013

A autoconsciência também precisa ser trazida à tona em nossos pensamentos e atitudes no momento presente, e em outros em que normalmente temos menos acesso consciente.

Cada um de nós traz consigo, algumas vezes desde a infância, crenças e opiniões existentes há muito tempo que irão colorir nossa percepção e nossos relacionamentos com os outros. Se falharmos em reconhecer a sua existência e não compensarmos seus efeitos, nossa percepção de realidade será distorcida para eles.

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A interconectividade do corpo e da mente. A maioria dos pensamentos carrega uma emoção consigo; todas as emoções são refletidas no corpo; sensações corporais freqüentemente despertam pensamentos. O que se segue, portanto, é que preocupações, bloqueios e inibições podem ser abordados pela mente, pelo corpo ou pelas emoções, e o esclarecimento de um tende a libertar os outros, embora isso não aconteça sempre.

O estresse persistente, por exemplo, pode ser reduzido identificando as tensões do corpo; evocando a consciência dos sentimentos que abastecem o trabalho excessivo; descobrindo atitudes mentais como perfeccionismo. Pode ser necessário trabalhar em todos os três separadamente. Neste momento faço você se recordar da proposição de Timothy Gallwey, de que o jogador do Jogo Interior melhora sua performance buscando remover ou reduzir os obstáculos ou internos da performance externa.

Limite a profundidade

É hora de uma palavra de cautela. Um coach pode ficar ciente ao investigar mais a fundo do que o previsto os impulsos e motivos ocultos de um orientando. Essa é a natureza do coaching: ele trata da causa, não meramente do sintoma.

O coaching pode exigir mais do que esconder as falhas interpessoais no escritório com diretivas, mas ele também pode ser mais recompensador em termos de resultados.

Contudo, se você não for adequadamente treinado em coaching ou for covarde, é melhor ficar fora disso! Se você suspeitar que um problema de relacionamento na equipe tem origem profunda, então é melhor trazer um profissional com as habilidades necessárias. Uma distinção entre coaching e aconselhamento é que o primeiro é basicamente proativo e o segundo é geralmente reativo.

Outra distinção é que o coaching muitas vezes aborda questões diretamente relacionadas ao local de trabalho, porém as habilidades do aconselhamento são necessárias, caso a questão ainda ocorra ou tenha origem na infância.

Perguntas da realidade

As perguntas de realidade precisam seguir especialmente as normas, “observem a bola’’ discutidas anteriormente. Aqui estão elas repetidas em termos um pouco diferentes:

- A exigência de uma resposta é essencial para forçar o orientando a pensar, examinar, observar, sentir e ser engajado.

- As perguntas precisam exigir foco de alta resolução para obter detalhes de ensinamentos de alta qualidade.

- As respostas de realidade buscadas devem ser descritivas e não julgadoras, para garantir honestidade e precisão.

- As respostas devem ter qualidade e freqüência suficientes para proporcionar ao coach uma deixa para feedback.

É nessa fase da realidade do coaching que as perguntas devem ser iniciadas na maioria das vezes por palavras interrogativas como O QUÊ, QUANDO, ONDE, QUEM e QUANTO. COMO e POR QUE devem ser usadas apenas algumas vezes ou quando nenhuma outra for suficiente.

Essas duas palavras requerem análise e opinião, bem como aptidão, visto que as interrogativas buscam fatos. Na fase da realidade do coaching os fatos são importantes e, assim como na investigação policial, a análise diante de todos os fatos pode, em teoria, levar a uma formação de teoria e coleta de dados parciais mais tarde. Os coaches precisarão estar especialmente alertas, de ouvidos atentos e observando para pescarem todas as dicas que indiquem a direção que as perguntas devem tomar. Deve se ressaltado aqui que é a consciência do orientando que está sendo elevada.

O coach muitas vezes não precisa saber toda a história de uma situação, mas precisa estar meramente certo de que o orientando sabe. Isso, portanto, não consome tanto tempo quanto consumiria se o coach precisasse ter todos os fatos em ordem para fornecer a melhor resposta.

Uma pergunta de Realidade que várias vezes fracassa na tentativa de contribuir com valor é: “Que atitudes você tomou em relação a isso até agora?”, que seguida por: “Quais foram os resultados dessa ação?” Isso serve para enfatizar o valor da ação e a diferença entre agir e pensar sobre os problemas. Muitas vezes as pessoas pensam nos problemas muito tempo, mas apenas quando são perguntadas o que fizeram em relação a eles é que percebem que nunca tomaram nenhuma atitude.

John Whitmore em “Coaching para Performance”, editora Qualitymark, 2006.

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