Escrito por Sulivan França - 09 de Abril de 2014


Jeremy Solomons, Maya Hu-Chan, Carlos E. Marin e Alastair G. Robertson

Os líderes globais são natos? Ou são feitos? A liderança global é uma competência inata? Ou é uma aptidão adquirida, aprendida e refinada através de toda uma vida? No lado “natureza” da discussão, estão os que crêem com firmeza em fatores tais como predisposição do carma. Algumas pessoas são líderes naturais; outras, definitivamente não.

No lado “criação” da discussão, estão os que crêem com igual firmeza na necessidade do afeto e do apoio de uma estrutura familiar, de um ambiente de vida seguro e salutar e de uma educação rigorosa porém ampla. Eis o que alguns famosos líderes têm a dizer sobre o assunto:

“Suponho que já houve tempo em que liderança significativa força física; mas hoje significa dar-se bem com as pessoas.” (Indira Gandhi)

“Para liderar as pessoas, caminhe atrás delas.” (Lao-Tzu)

“Na mente do novato, há muitas possibilidades. Na do perito, não há nenhuma.” (Mestre Zen Suzuki Roshi)

Natureza versus criação

Embora talvez nunca se encontre uma resposta definitiva para a questão natureza versus criação (criação, aqui, no sentido de educar), a maioria das pessoas concordará que nenhum esforço de criação poderá fazer de alguém um líder global se a pessoa não tiver o desejo, a paixão e o talento fundamentais para sê-lo. E nenhum líder em potencial, não importa quais e quantos dotes naturais possa ter, conseguirá realizar-se plenamente sem um tremendo esforço de criação.

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Durante toda a sua infância e adolescência, até o Dalai Lama, reencarnado divinamente, teve de submeter-se a uma intensa e longa preparação para o fardo que constitui o seu papel de líder espiritual do Tibete. Contudo, a preparação não pára com a chegada da maturidade; de certa forma, está apenas começando.

Os líderes globais em potencial devem continuar a sua educação formal ao ampliar seus conhecimentos teóricos e técnicos em diversas áreas do aprendizado superior, mas devem também começar a viver a realidade de ser um líder global através da experiência prática, principalmente viajando, vivendo e trabalhando em culturas e países que lhes são desconhecidos.

Marshall Goldsmith em Coaching: o exercício da liderança, editora Campus, 2003.

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