Participei de um treinamento e fui instigado pelo instrutor a passar algum ensinamento para o restante do grupo em cinco passos. Então, decidi compartilhar com os colegas dicas para se fazer o que ama, com base em experiências que tive ao longo do tempo.

Eis o que defini:

1 - Identifique uma paixão - Neste caso, trata-se daquele tipo de atividade que fazemos sem perceber a hora passar. É aquilo que você faz com amor e sem reclamar, seja 3 horas da manhã de domingo para segunda ou pouco antes da ceia de Natal.

2 - Mergulhe na paixão - Assista a filmes que abordem o assunto do seu interesse um milhão de vezes se necessário. Leia e releia livros fantásticos sobre o tema. Procure todas as fontes possíveis para se alimentar com conteúdo relacionado.

3 - Manifestação natural - Esse fenômeno é a consequência de mergulhar fundo na paixão. Somos o conteúdo que consumimos. Aos poucos, o material que você estudou estará na ponta da língua e vai aparecer nas suas conversas, no seu dia a dia. Todos vão reparar.

4 - Dar um sentido - Nesta etapa, a pergunta que deve ser feita é: "De que forma posso canalizar isso tudo para algo mais sério?". Algumas pessoas que repararam na manifestação natural vão começar a fazer consultas para contratar seus serviços ou comprar seu produto.

5 - Lançamento oficial do projeto - Para ser reconhecido no mercado, é preciso mostrar o que faz de maneira concreta. Nada vai cair do céu. Faça o básico: site, cartão de visita e redes sociais. A partir daí, trabalhe para transformar a paixão num negócio de sucesso.

Falso investimento

No programa S.O.S. Salvem o Salão, do GNT, os apresentadores tentam salvar salões de beleza do fracasso. Gosto dessas atrações que recuperam empresas. Delas, tiro diversas lições sobre a vida e o mundo corporativo. Porém, houve um episódio que me obrigou a trocar de canal.

O marido pediu as contas do emprego e utilizou o dinheiro da saída para abrir um salão para a mulher. A questão é que a esposa relatou que nunca quis tocar aquele negócio. Ela avisou o companheiro, que prosseguiu mesmo assim. Tem como dar certo?

É preciso ter cuidado para não decidir pelos outros. Quando tentamos impor o que acreditamos que é certo, nos esquecemos de colocar a paixão (ou a falta dela) no cálculo. O que parece um grande investimento pode se transformar em perda de tempo e de dinheiro.

Um exemplo são pais que só pagam a faculdade do filho se puderem escolher a graduação dele. Dão ok para Direto e Administração e pedem para o jovem se virar caso queira Educação Física. Respeito quem pensa assim, mas acredito que optar pela infelicidade custa muito caro.


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