Apesar de o coaching já ser globalmente apreciado como uma das tecnologias mais eficientes de apoio (ou assistência) profissional a indivíduos, equipes e organizações, as duas questões postas no título são recorrentes entre nossos clientes – este artigo procura responde-las, de forma simples e objetiva. |1
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Coaching (gerúndio do verbo to coach – treinar, orientar, em Inglês) é um processo (avançado) de desenvolvimento humano, cujo objetivo é “desbloquear o potencial dos clientes (coachees) para que otimizem o seu desempenho – ajudando-os a aprender invés de lhes ensinando o que fazer”|2, possibilitando, assim, que se tornem – cada vez mais – auto¬ssuficientes e auto¬motivados, e atinjam planos mais elevados de “consciência, responsabilidade e auto¬confiança”.|3 Um diferencial marcante deste processo é que “o coaching enfoca possibilidades futuras, nunca erros passados”.|3

Para eliminar os bloqueios que tornam a realização do potencial do cliente algo aparente¬mente impossível (em Inglês: impossible, como sugere a imagem, disponível no link a seguir: rogerioamachado.com.br/doc/images/im_possible2.jpg), o coach (profis¬sional qualificado a praticar o coaching) e seu cliente trabalham juntos, até o cliente poder afirmar, com convicção: I'm possible (Sou possível) – ou seja, posso atingir plenamente todo o meu potencial. 

No seu formato mais simples, o coaching é um processo individual (uma relação “fechada” entre o coach e seu cliente) no qual o coach, através de perguntas poderosas, ajuda o cliente a planejar e executar o seu processo de mudança (com maior ênfase na esfera pessoal ou na profissional). Tal processo envolve: identificar as questões mais relevantes para si (cliente), definir ações e prazos, e manter o foco (ao longo do processo). Envolve também avaliações contínuas, feedbacks e revisões... até o cliente atingir os objetivos escolhidos.
Entre outras aplicações, esse formato é usual (e muito útil) para clientes que estão passando por transições de vida; estudando um novo negócio; mudando de função, de empresa, industria ou região; enfrentando dificuldades de relacionamento na vida pessoal ou de liderança e governança em suas empresas ou em áreas funcionais.

Em formatos mais complexos, os princípios do coaching são estendidos ao desenvolvimento de equipes (quando afloram questões como integração funcional, liderança, governança, desempenho e similares), desde o nível funcional, passando por equipes interfuncionais em projetos, conselhos e comitês empresariais, até os mais amplos, envolvendo toda a organização – como em startups, em processos de mudança cultural, no gerenciamento de turnarounds e fusões, entre outros.

A ajuda disponibilizada pelo coach – entre outras formas de atuação – inclui explicitar e questionar escolhas, crenças, valores e pressupostos dos coachees; explorar ações alternativas; utilizar modelos e ferramentas de apoio à decisão para clarear conflitos e avaliar alternativas...
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1| Rogério A. Machado, MSc, PCC, PLC. Texto original: rogerioamachado.com.br/doc/Coaching_oque-e.htm.
2| Gallwey, W. Timothy. “The Inner Game of Work”. New York: Random House, 2000.
3| Whitmore, John. “Coaching for Performance”. London|Boston: Nicholas Brealey, 4th Ed. 2009.

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