Ao me tornar coach posso seguramente dizer que minha vida mudou, e para melhor, pois tenho, inconscientemente aplicado a metodologia coaching em mim mesmo. Ao mesmo tempo que sou o profissional, sou também cliente de mim mesmo.

Muitas vezes em minha vida fiz coisas sem pensar nas consequências, poderia até pensar, mas não buscava ir tão a fundo como hoje. Outro dia tive uma vontade enorme de comprar um curso online de francês. O valor não era tão alto, mas mesmo assim me questionei se aquele curso era realmente necessário, qual o critério que estava usando para saber se era ou não um bom curso, que hora iria estudar e qual seria minha dedicação, entre outras. Diante de tantos fatos por mim mesmo levantados através de minhas próprias perguntas decidi não comprá-lo e ainda percebi que com o mesmo valor poderia ser investido em um curso para produção de vídeos para meu canal no Youtube. Antigamente, compraria o de francês, não o faria, e ainda compraria também o de vídeo.

O mais engraçado é que começo a me questionar do nada. Quando uma coisa não está indo bem, começo a automaticamente fazer um levantamento de dados e fatos e o que gostaria ao invés do que estou passando, o que posso fazer, quando, como, por que e como me sentirei ao inverter a situação. Feito o levantamento, começo a agir.

Estou lutando para levantar meu nome para começar a ter clientes de coaching. Sempre que o desânimo bate, que é raro, mas acontece, consigo inverter sozinho minha situação. Minha motivação está tão bem, que mudei meus hábitos de sono, parei de consumir açúcar nas bebidas, o que deixa as pessoas ao meu redor impressionadas, pois ninguém consegue tomar café sem açúcar. E também mudei minha rotina de exercícios e estudos.

Essas mudanças começaram, pois, acreditava que mexendo nesses pontos me aproximaria de conquistar clientes de coaching. Ao ir agregando valores, meu foco ficou mais forte e o desejo de ter clientes fez com que meus hábitos mudassem. Tem horas que nem eu acredito que estou tomando café sem açúcar ou adoçante, e gostando.

Tudo isso me fez acreditar mais ainda na eficácia do processo e sempre que estudo sobre ou atendo os meus clientes pró-bônus, que não pagam pelas sessões, vou com convicção e fé no que estou fazendo, pois sou fruto dele e quando se acredita no que faz, se faz melhor.

Sei que não sou o único que aplica o “autocoaching” e teve melhores resultados e suas metas alcançadas. Cada dia percebo que o que faço aos meus clientes dá certo por eu também ser meu próprio cliente.



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