Todos os dias convivemos com pessoas declarando o amor-próprio ou pelo menos querendo se apoderar dele. Isso sustenta a autoafirmação, dentro da sociedade gerando a impressão de um valor como ser humano. É a primeira defesa dos enamorados quando em momento de partilhas momentâneas e permanentes, bem como, calorosas. Até as redes sociais são empilhadas de fotos. Nasce o pedido de apoio aos amigos virtuais e reais para que seja defendido esse amor, que pode ser inacabado, porém passa a ser de um só.

Jovens, adultos e idosos podem aqui fazer uma reflexão das facetas do amor, de acordo com, a sua interpretação. Os vários “Eu te amo” de novela descambam para sentimentos que inicialmente parecem ser recíprocos. Mas, que depois na salvação do seu “eu” precisa transformar-se num “Eu me amo” em primeiro, segundo e terceiro lugar. Chegamos ao ponto do perigo do amor-próprio. Há um egocentrismo quando aflorado e proferido. Um limiar que é gerado na interseção da alegria de ser alguém com a frieza, para com aqueles, que perderam a oportunidade de ser um parceiro ou companheiro. É o Ego chorando por dentro e sorrindo externamente para todos ao redor. A famosa dor de cotovelo por algum motivo. Não rara às vezes percebemos o amor-próprio das pessoas andando sozinho. Solteiros, por alguma razão adoram essa frase. Nada contra. Apenas ponto para bons questionamentos internos. Muito de nós procuramos entender aonde existe a lógica de ter amor quando ele é apenas o seu e de mais ninguém.

O Autoamor pode parecer bastante diferente às nossas sensações dentro dos relacionamentos. As relações sociais ou amorosas podem sobreviver quando baseados no Autoamor. O amor que incluí de duas ou mais pessoas sem posse. Não há espaço para o egoísmo. O reconhecimento da sua personalidade e comportamento atraem pessoas ao seu redor. Um encontro com o Todo. A relação de todos somos um. Nesse tipo de amor não existe a natureza dispersa. Andam juntas a união e cumplicidade entre os envolvidos. O projeto em comum ou apoio aos empreendimentos individuais. São dois em um e o desejo de que o amor seja para o coletivo. A doação da verdade que é simples, pois amar é simplório. Por isso, os grandes terapeutas holísticos sabem que desenvolver o chakra do coração aumenta a vibração do amor.

Alguns coaches têm clientes buscando Meta de relacionamentos principalmente os conjugais. Talvez muitos deles buscando Start no amor-próprio. Outros desejando que o casal entenda a relação baseado no Autoamor. O coach vai com certeza perceber qual dos dois binômios estão presentes na relação. O grande desafio acontece quando as Metas estão no Amor-Próprio. Podemos chamar de incongruência entre os namorados, noivos e àqueles que convivem maritalmente. Nisto, futuramente a vida de um casal fica bastante em jogo quando um deles atinge primeiro o Objetivo.

Portanto, não teremos receios de entrar na abstração filosófica do assunto sugerido, até porque, o mesmo é passível de um belo debate social constantemente. Sabemos que falar de Amor nunca saíra de moda. E, para você o que faz mais sentido desenvolver o Amor-Próprio ou o Autoamor? Desse jeito, somos desejosos que essa reflexão se deleite entre dois travesseiros a cada m² de um quarto, e não com uma cabeça solitária, sobre uma almofada numa ampla sala de televisão.

Um Somos Nós!



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