É comum o processo do coaching ser confundido com aconselhamento ou terapia. É verdade que o coach pode, às vezes, usar técnicas similares às dos profissionais de aconselhamento ou terapeutas, contudo, em geral, ele precisa tomar cuidado com os limites que não deve ultrapassar.
O psicólogo australiano Anthony Grant define algumas diferenças cruciais entre coaching e terapia:
- O coaching lida com coachees basicamente funcionais, embora insatisfeitos com algum aspecto de sua vida, ou que aspiram a níveis mais altos de desempenho profissional; a terapia lida com pessoas em alguma medida disfuncionais, ou portadoras de problemas psicológicos.
- O coaching enfatiza a busca de soluções em lugar de se aprofundar no diagnóstico e na compreensão de problemas e dificuldades. Portanto o coaching está mais voltado para o futuro enquanto a terapia tende a focalizar mais o passado.
- O coaching não lida com problemas clínicos como a depressão, por exemplo.
É muito interessante o depoimento de diversos terapeutas e profissionais de aconselhamento, que atualmente consideram o coaching uma parte importante de seu arsenal básico de intervenções. De outra parte, o coach eficiente também precisa de um razoável conhecimento e entendimento da psicologia e do comportamento humanos para poder reconhecer os sinais de perigo e encaminhar seus coachees a profissionais dessas áreas, quando julgar necessário.
Um dos problemas de se adotar uma visão estrita do coaching é que se pode perder a oportunidade de enriquecer a prática com ideias, abordagens e filosofias de outras disciplinas correlatas.
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